Últimas Notícias

Surto de olho na Rússia: Cahill e mais dez nos Socceroos


Presença constante desde 2006 em Copas do Mundo, a Austrália vem para a quinta participação, esperando uma improvável classificação para as oitavas de final, buscando repetir sua melhor campanha em mundiais.

Na Alemanha, há 12 anos a seleção australiana conseguiu surpreender ao terminar em segundo no grupo F, ficando atrás apenas de Brasil e superando Croácia e Japão. Vitória contra os japoneses por 3x1 com gols marcados apenas nos cinco minutos finais, deixaram os australianos esperançosos. Perder para a seleção brasileira era esperado. Contra os croatas, jogo duro, sofrendo a virada. Sorte que Kewell marcou e fez a festa. Serviu para a melhor campanha do país na história.

Para dar segmento a Copa brilhante feita até então, era preciso superar a Itália. O jogo quase foi à prorrogação, mas o pênalti aos 50 do segundo tempo foi muito bem cobrado por Totti, acabando com o conto de fadas do país . Dali em diante, os italianos partiram para o tetracampeonato.


Última Copa e Eliminatórias 

Oito anos depois da melhor campanha da Austrália, contrastou com a pior campanha já feita pelos australianos. Em todas as partidas, derrota por três gols. Chegaram a lutar mas não ofereceu resistência nenhuma contra Chile e Espanha. Fez um grande jogo diante da Holanda, chegando abrir 2x1, mas sofreram a virada e deram adeus contra os espanhóis.


Para chegar até a Rússia em 2018, os Socceroos não tiveram dificuldade no primeiro objetivo. Na segunda fase, em um grupo muito fraco, servindo para distribuir goleadas. Eles tiveram apenas uma derrota em oito jogos. Mas na Eliminatória que valia vaga Copa, a Austrália se complicou  e ficou nítido após muita instabilidade,  Mesmo com a campanha irregular, obtiveram cinco vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, tendo o melhor ataque de todas seleções classificadas ao mundial, com 48 gols.

A Austrália passou por duas repescagens: primeiro contra a Síria, onde passou com dificuldades, com um empate e uma vitória sofrida. Contra Honduras parecia fácil e realmente foi. Aquele 0x0 fora de casa foi importante para decidir na Austrália. Três gols de Jedinak decidiram a vaga, embora com ajuda da arbitragem, marcando dois de pênalti.


Surto de olho no Craque


Jogador experiente, 38 anos e sua quarta Copa do Mundo o aguada. Tim Cahill é o melhor jogador e maior artilheiro da história da seleção australiana. Mesmo com idade avançada, foi goleador e acabou na terceira posição da artilharia na Ásia com onze gols, marcando a cada 71 minutos. É muito forte na bola aérea mesmo com a baixa estatura.

Revelado pelo Millwall em 1998, Cahill rodou o mundo, passando pela cidade de Liverpool jogando pelo Everton, três anos nos Estados Unidos com o New York Red Bulls, fazendo escala na China e em Melborne, onde voltou para o mesmo time que o revelou 20 anos depois. 

É o dono da seleção e se conseguirem bom desempenho, provavelmente culpa de Tim Cahill, querendo disputar sua última Copa do Mundo para encerrar sua carreira com chave de ouro.

Time Titular


O time é comandado por Bert Van Martwijk, treinador experiente, ficando a frente de clubes como o Borussia Dortmund, Feyenoord, entre outros. Por seleções, era o técnico da Holanda vice-campeã em 2010 e da Arábia Saudita em 2015. Seu time base é Jones, Ridson, Behich, Degenek, Milligan; Jedinak, Rogic, Luongo; Kruse, Cahill e Leckie.

Conclusão

Inegável que o futebol australiano cresceu. Saíram da Oceania para disputar as eliminatórias pela Ásia por ficarem competitivos demais. Isso não muda o fato que seria uma grande zebra se classificar quando se tem seleções mais qualificadas. A classificação é improvável, mas não impede os australianos de sonhar com a possível vaga. a conferir.




0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar