Medalha de ouro nos 1500m nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, o queniano Asbel Kiprop testou positivo para a substância proibida eritropoietina (EPO), que aumenta a oxigenação no sangue. O exame que reprovou o atleta aconteceu fora de competição em 2017. A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Guardian. Além do título olímpico, Asbel soma três Mundiais (2011, 2013 e 2015). Na Rio 2016, ele ficou na sexta colocação. O atleta se defendeu, acusando os agentes antidopagem de extorqui-lo:
"Eu continuo perplexo com como minha amostra inocente pode dar positivo no único momento em que tive dinheiro extorquido de mim. Não está além da minha suspeita que minha amostra virou positiva, porque talvez eu não tenha enviado tanto dinheiro quanto esperavam que eu mandasse" disse o atleta de 28 anos ao jornal 'The Guardian'
O teste foi feito em novembro do ano passado em sua casa, na cidade de Iten, no Quênia, e Kiprop recebeu a notificação em fevereiro. Ele também alegou que tomou injeção -método como o EPO é ministrado- pela última vez em 2014, por causa de febre amarela. A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) ainda não se pronunciou sobre o caso.
"Eu não quero arruinar tudo pelo que trabalhei desde minha primeira competição internacional, em 2007. Eu espero provar que sou um atleta limpo em todos os aspectos" afirmou.
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