O velocista Petrucio Ferreira teve no domingo momentos para comemorar e lamentar. Ele venceu a prova dos 100 metros rasos na segunda etapa do Desafio de Atletismo CBAt/CPB, batendo o recorde mundial da modalidade paralímpica que participa - T47 - ao completar a prova em 10s51. Mas o que até então era comemoração, virou um pouco de decepção. Isso porque o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) não permite que marcas sejam homologadas sem que haja o controle de antidopagem.
Com 10s53 no Mundial de Londres em 2017, Petrúcio já era o dono do recorde mundial. Mas, com o seu desempenho no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, teria abaixado o tempo em dois centésimos. Pelo seu perfil em uma rede social, o velocista comemorou a sua prova, mas lamentou porque ela não foi homologada.
"10s51: Recorde mundial dos 100m T47!!! Mesmo de baixo de chuva consegui o meu melhor, pena que o resultado não foi validado, pois na competição não teve controle de doping 😡. Mas mesmo assim valeu, pois sei que o melhor ainda está por vir 👊🏃🏿♂️💨 . Obrigado a todos que correm comigo" postou o campeão olímpico em sua rede social.
De acordo com o regulamento da competição, realizada pela parceria entre Confederação Brasileira de Atletismo e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o controle anti-doping estava previsto para ser feito pela ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem). Os organizadores explicaram que, por ter um caráter mais amistoso, de integração entre atletas e para-atletas e preparação para a temporada internacional, o anti-doping não foi feito nesta competição, o que é normal em eventos deste tipo. Segundo o site Globoesporte.com, a ABCD disse que não recebeu contato de quaisquer instituições sobre o evento.
Com informações de globoesporte.com
foto: Reprodução/Instagram Petrucio Ferreira
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