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Escassez de mulheres na seleção de natação faz CBDA se preocupar para o futuro

Com apenas duas nadadoras que conseguiram bater o índice no troféu Brasil para a disputa do Pan-pacífico - Lorrane Ferreira e Larissa Oliveira, ambas nos 50m livre - faz a CBDA ligar o 'sinal de alerta' com a natação feminina para Tóquio 2020. 

Ao todo, a equipe terá 16 componentes, dos quais 14 homens. Ou seja, elas representam somente 14% do todo. Como comparação, o time brasileiro teve 11 nadadoras mulheres nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Pode ser que o número aumente ligeiramente, caso Viviane Jungblut, classificada para nadar a prova de 10km da maratona aquática, dispute também os 800m livre no Japão. Ainda assim, a confederação quer tratar como prioridade a qualidade da natação feminina do país.

Em entrevista ao site globoesporte.com, o coordenador geral de esportes da CBDA Renato Cordiani explica que a entidade discutirá medidas para diminuir o abismo técnico existente no momento entre a natação masculina e feminina do Brasil:

" É uma situação que preocupa, sim. Liga um sinal de alerta de que precisamos fazer mudanças. A direção da confederação vai propor discussão para medidas que surtam efeito, mas não para o Pan-Pacífico "

É bom frisar que no Troféu Brasil não tivemos a presença das duas principais nadadoras brasileiras. Etiene Medeiros se recupera de cirurgia no ombro e Joana Maranhão, sem clube, decidiu se focar nas competições a partir do segundo semestre desse ano. 

No troféu Brasil, nenhuma nadadora brasileira bateu o recorde brasileiro ou sul-americano enquanto entre os homens três recordes continentais foram batidos.


foto: Sátiro Sodré/SS Press

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