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Conselho Nacional do Esportes aprova relatório de aplicação de recursos do COB entre 2013 e 2016

Os 18 integrantes da reunião do Conselho Nacional do Esporte que estiveram reunidos no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (02.04), aprovaram por unanimidade o relatório sobre a aplicação de recursos da Lei Agnelo/Piva pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no período entre 2013 e 2016. O texto, relatado pelo Ministério do Esporte, detalha os valores aplicados diretamente pelo COB e os descentralizados para as confederações esportivas, com itens como projetos, preparação de atletas e realização de eventos. Foram R$ 477,8 milhões em recursos descentralizados e R$ 377 milhões aplicados diretamente, num total de R$ 854 milhões.

"Fiquei muito feliz por essa aprovação. E ser por unanimidade é um diferencial. Dá uma segurança, um aval que é importante. Agora, vamos seguir com o trabalho, para dar sequência às ações de transparência, austeridade e meritocracia na distribuição dos recursos da Lei Agnelo/Piva", afirmou o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Wanderley, que esteve presente ao evento. Houve duas ressalvas, em relação aos dados apresentados sobre a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo e a Confederação Brasileira de Remo, ambas em 2013. As informações foram consideradas insuficientes para avaliação. Com isso, o COB tem a missão de detalhar os valores e projetos e expô-los na próxima reunião do conselho.

Titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio enfatizou que o COB, além de se adequar a ajustes indicados nos últimos anos pelo Tribunal de Contas da União, dedicou-se a aprimorar, nos últimos meses, a transparência dos critérios de distribuição de recursos.

"Na nova política de descentralização, a meritocracia passou a nortear mais claramente a distribuição dos recursos. São 11 itens que marcam pontos para a divisão dos investimentos, que levam em conta resultados de anos anteriores, conquistas das categorias de base e governança das entidades", afirmou Sampaio. "Assim, as confederações que querem almejar recursos maiores têm 11 itens para melhorar o rendimento".

Representante da Comissão Nacional de Atletas (CNA) no conselho, Lars Grael afirmou que ter acesso aos critérios técnicos dos comitês é essencial para que os atletas sintam uma segurança institucional. "É uma grande evolução do debate podermos avaliar o mérito dos critérios, dentro dos pilares de aprimorar o resultado esportivo do Brasil e de elevar a maturidade em gestão das confederações", afirmou.

Foto: Ministério do Esporte


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