A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e o Ministério
Público do Trabalho assinaram no Parque
Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, um acordo para o desenvolvimento
de ações preventivas e educativas de combate ao assédio sexual e moral,
abusos e doping e outras formas de violência e fraudes no esporte.
A assinatura do compromisso foi realizada entre as etapas da manhã e
da tarde do Troféu Brasil – Maria Lenk. Participaram da assinatura: o
presidente da CBDA, Miguel Carlos Cagnoni, a nadadora Joanna Maranhão, o
procurador-geral do trabalho, Ronaldo Curado Fleury, o procurador-chefe
do trabalho, Glauco Araújo de Oliveira, e a coordenadora nacional da
coordigualdade do MPT, Valdirene Silva de Assis.
“A partir do momento em que se abre uma porta, como o Ministério
Público do Trabalho está fazendo, cabe a nós, como Confederação, lutar
para que esse tema seja cada vez mais debatido, alertado e divulgado
entre toda a comunidade. Fico feliz que a CBDA, agora, pode fazer a
diferença na vida de tantas pessoas que já foram ou podem ser,
ocasionalmente, abusadas”, disse o presidente Miguel Carlos Cagnoni.
No termo, a CBDA assume o compromisso de levar informações, debates e
campanhas sobre qualquer tipo de assédio a atletas e técnicos. A função
do Ministério Público é dar apoio jurídico para toda a comunidade a fim
de evitar e punir os casos que eventualmente aconteçam.
“É necessário que, cada vez mais, esses temas sejam divulgados e,
caso ocorram os assédios, as pessoas sejam devidamente punidas”,
explicou o procurador-geral do Ministério do Trabalho, Ronaldo Curado
Fleury.
A nadadora Joanna Maranhão, que foi abusada sexualmente aos 9 anos e
possui uma lei a respeito do tema, esteve na cerimônia e apóia a
iniciativa.
“É muito importante. Abrimos uma porta. Estamos falando sobre assédio
e não vamos mais fechar a porta. A iniciativa não acaba com os
problemas. Precisamos dar outros passos. A educação e a informação são
pontos importantes para solucionar esse problema. Essa luta, não só
minha, como de outras mulheres, fará com que todos saibam que assédio é
crime”, falou.
Foto: CBDA/Divulgação
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