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Odirlei Pessoni comemora feito do bobsled em PyeongChang e diz que pretende virar piloto para Pequim-2022

Após ajudar o Brasil a conquistar o histórico 23º lugar no bobsled 4-man, durante a Olimpíada de Inverno e PyeongChang, na Coreia do Sul, o atleta de Franca, Odirlei Pessoni, 35 anos, sonha em voltar a representar o Brasil nos próximos jogos, mas agora como piloto.

Nas duas últimas Olimpíadas, ele foi breakman, mas fez treinos e disputou algumas provas de competições continentais como piloto. Após o resultado deste sábado à noite, o atual piloto, Edson Bindilatti, avisou que deve deixar o posto. Com isso, Pessoni sonha em classificar o Brasil à Olimpíada de Pequim, na China, em 2022.

"Eu pilotei duas temporadas, há dois anos, mas como o Brasil não tinha muita grana e o Edson estava com mais experiência, fiquei como breakman. Achamos melhor investir em um time. Mas agora como ele quer formar novos pilotos, quero voltar a pilotar. Isso vai depender da Confederação [Brasileira de Desportos no Gelo] e do investimento que eles vão ter" afirmou 

Pessoni também avaliou a participação brasileira: "Apesar de a gente não ter ficado entre os 20 primeiros, que era o objetivo, estamos satisfeitos. Em Sochi, há quatro anos, a gente ficou dois segundos do 20º, hoje ficamos a alguns centésimos. Nosso push [arrancada na largada] melhorou. O time americano ficou em 18º e o outro [time dos americanos], em 21º, equipes que têm investimento de milhões, seis treinadores, mecânicos, eles tem sete oito times. Então, foi algo notável" comparou Pessoni.

Ainda integrou o time brasileiro na Coreia o breakman Erick Vianna, que é natural de Araraquara. Ele é reserva no trenó de dois e de quatro atletas. É uma das promessas para os jogos da China, em 2022. Se Bindilatti, com 37 anos, realmente se ausentar das pistas, ele deve assumir uma vaga na equipe. Mas, como alerta Pessoni, o Brasil não pode mais deixar de avançar.

"Se não tiver investimento legal, uma estrutura, não adianta ficar dando murro em ponta de faca. Quero fazer um resultado mais histórico ainda, estar entre os 15 ou 20 primeiros. Se for para investir pouco e ficar em 25º ou 24º, eu creio que não vou continuar" ponderou Odirlei.


foto:divulgação

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