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Mayra Aguiar celebra prêmio de melhor atleta: "2017 era para dar tudo errado e deu tudo super certo no fim"

A Mayra Aguiar não esperava ter um 2017 tão bom. Afinal, ela começou o ano tendo que fazer uma operação no ombro, um local muito sensível para um judoca. Mas uma vida de atleta de alto rendimento, cirurgias acabam sendo comuns - no caso de Mayra, essa foi a quinta. Mas ela tirou da adversidade algo positivo e foi muito preparada para o mundial de judô, onde se sagrou campeã- segundo título mundial da carreira: 

"Nesse tempo parada eu trabalhei muito o meu psicológico. Fui para o mundial sem estar no meu melhor fisica e tecnicamente, mas minha cabeça estava muito forte, eu estava com muita vontade de competir, de ganhar, eu estava totalmente preparada para aquele momento. " disse Mayra em entrevista ao surto olímpico durante o prêmio Brasil olímpico.

Sobre o período de contusões ela conta sempre saiu fortalecida dessa situação tão difícil para um atleta:  "Contusões são fases que acontecem, mas que te fortalecem.Passar por uma cirurgia é sempre difícil, você tem que se superar. Já tinha acontecido isso outras vezes, então eu já sabia o caminho para dar certo, mas pensei que 2017 fosse ser um ano que era para dar tudo errado e deu super certo no fim"

Mayra tem conseguido por muitos anos para se manter entre as melhores judocas do mundo, sempre aparecendo em pódios em diversas competições. Perguntada sobre qual a receita dessa regularidade, ela explica: "Não é bem uma receita, mas o negócio é se dedicar de verdade, amar o que está fazendo.Tem que saber abdicar de algumas coisas, os pequenos detalhes, de alimentação, sono, estar bem fora do tatame é importante. Mas o principal é você gostar do que você está fazendo. acordar e todo dia se perguntar o que você queria estar fazendo agora. E eu acordo feliz, pois sei que lutar era o que quero estar fazendo.Adoro competir, estar entre as melhores."

Como todos os atletas olímpicos, Mayra Aguiar compete de olho nos Jogos olímpicos de Tóquio. E para o judô, tem um adicional de dificuldade, pois ele será disputado na casa onde foi criado. Mayra já se prepara para enfrentar uma judoca de alto nível e uma torcida toda contra: "O Japão é a casa do judô. Eles tem muita gente boa e o judoca japonês que estiver na olimpíada pode ter certeza de que é muito bom. Na minha categoria tem duas atletas japonesas muito fortes (Nota: as duas melhores japonesas ranqueadas na categoria de Mayra são Mami Umeki e Ruika Sato), e eu tenho que estar preparada para enfrenta-las com a torcida toda contra mim. No Rio eu tive a experiência de ter a torcida a favor e em 2020, lutar contra uma japonesa será uma experiência diferente."

Mayra não se monstra preocupada com a dificuldade e deseja o mais difícil: "Olha, se for para ser difícil, que eu enfrente a japonesa na final olímpica, que é o cenário mais difícil possível. 'Vamo' com tudo!(risos)"


foto: Alexandre Loureiro / Exemplus/COB

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