Após o decepcionante
19º lugar na prova dos 1.500 metros da patinação de velocidade, o
norte-americano Shani Davis garantiu que não estava distraído por uma disputa
por uma suposta disputa para ser o porta-bandeira dos Estados Unidos na
cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang. "Eu passei
por muito pior", disse Davis, que provocou uma discussão no país quando
sugeriu motivo racial depois de perder o direito de carregar a bandeira depois
de uma disputa decidida por uma moeda
Davis, atleta olímpico
de inverno mais condecorado dos Estados Unidos, com dois ouro olímpicos e duas
pratas, perdeu a disputa para Erin Hamlin quando as federações desportivas de
inverno dos Estados Unidos não conseguiram decidir sobre o porta-bandeira e
jogaram uma moeda para resolver o assunto no cara ou coroa.
O afro-americano
Davis disse em uma publicação no twitter que a decisão da questão através de
uma moeda era "desonrosa" utilizando ainda a hahstag #BlackHistoryMonth2018
(algo como Mês da história negra 2018), provocando uma resposta irritada nas
redes sociais.
"Eu passei
por muito pior do que o que está acontecendo nas últimas semanas, então não me
incomodou", disse Davis, de 35 anos, em seus primeiros comentários após a
prova. Estou bem, nada me distraiu. Sem desculpas por não conseguir. Eu
simplesmente não era forte o suficiente para competir com os caras de nível superior.
Estou pensando e espero que isto esteja fora do caminho agora e eu possa me
concentrar nos 1.000 metros", afirmou Davis.
Davis, que
colocou seu perfil no Twitter em modo "protegido" no fim de semana,
bloqueando novos seguidores a acessarem suas postagens, acrescentou:
"Após as Olimpíadas eu vou sentar e passar por tudo em minha mente, mas eu
sou feliz apenas por estar aqui. As Olimpíadas são uma coisa linda",
finalizou.
A Holanda acabou
comemorando uma dobradinha na prova dos 1.500 metros com Kjeld Nuis ficando com
o ouro e Patrick Roest com a prata.
Foto: AFP Photo/JUNG Yeon-je
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