O calendário de 2018 do tiro esportivo está repleto de competições
internacionais. O maior desafio da temporada será o Campeonato Mundial
da modalidade, em Cheongju, na Coreia do Sul, entre os dias 30 de abril a
12 de maio. Para que esteja tudo em ordem, seis atiradores estiveram no
Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para primeira fase de
avaliação do ano.
Antes do Mundial, no entanto, haverá a Copa do
Mundo de Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, de 18 a 28 de março. Neste
evento, os atletas que não conquistaram o índice mínimo classificatório
(MQS, na sigla em inglês) para o Mundial terão mais uma chance de
carimbarem o passaporte para a Coreia do Sul.
No entanto, a
coordenação brasileira da modalidade estabeleceu critérios mais
rigorosos para selecionar quem representará o Brasil no Mundial.
“Mesmo
se estiver classificado, ninguém tem vaga garantida no Mundial. Ainda
precisam mostrar trabalho para nós decidirmos quem vai”, explicou James
Walter Lowry, coordenador de tiro esportivo do CPB.
O capixaba
Bruno Stov Kiefer pratica tiro esportivo há três anos e foi convocado
para a Seleção Brasileira pela primeira vez. “Eu quero conseguir quantos
MQSs eu puder para eu poder ir à Coreia do Sul e, quando abrir vagas
para os Jogos Paralímpicos, eu conquistar uma”, comentou Bruno, um dos
atiradores que estará nos Emirados Árabes.
O atleta teve paralisia cerebral ao nascer e compete com a carabina pela classe SH2 (precisa de suporte para a arma).
Há
duas formas de se classificar para Jogos Paralímpicos pelo tiro
esportivo: ficando entre os primeiros colocados nas competições válidas
ou por um calculo baseado nos MQSs conquistados pelos atletas.
No
segundo semestre de 2018, haverá a Copa do Mundo em Chatêauroux, na
França, entre os dias 22 e 30 de setembro. No mesmo período, ocorrerá o
Campeonato Sul-Americano em Santiago, no Chile, que será a segunda
edição do evento. De acordo com James Lowry, devido à coincidência de
datas, a Seleção será dividida. Os atletas que tiverem chance de ficar
entre os 20 primeiros no ranking mundial irão à França e os demais ao
Chile.
Foto: CPB
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