Aleluia, Isadora!
Oh, Isadora! Oh, Isadora!
Tão bela tua apresentação,
Tão delicada e graciosa,
Carregando tamanha emoção.
Dançando ao soar angelical
Do tocante canto Hallelujah,
Saltando de forma magistral,
Foste tão impermeável quanto a cuia.
Aquecida ao som de Anitta
Nenhum erro cometeu,
Brilhou com um roxo ametista,
No gelo que não derreteu.
Da responsabilidade de levar um país
Que adotaste como teu,
Fizeste o Brasil inteiro feliz,
Com teu sorriso o coração amoleceu.
Conseguiste uma inédita classificação
À final da patinação artística,
Agora dance o Tango com paixão
Sem perder tua característica.
Um pequeno poema inspirado para homenagear a apresentação que Isadora Williams mostrou e fez tantos brasileiros voltar a torcer e vibrar com um atleta nosso. Depois do Rio-2016, os ídolos brasileiros andavam um tanto em baixa, mas a mobilização de gente que perguntava a que horas seria a apresentação dela, fez mostrar mais uma vez o carinho que o brasileiro tem em vibrar com quem os representa em competições importantes. Ainda mais em uma modalidade tão bonita, tão sensível, de uma patinadora que optou por defender nossas cores, que se esforça tanto para falar nossa língua e que demonstra tanta simpatia e simplicidade. Ela pode não ter nascido em nossas terras, mas já foi adotada como nossa princesinha do gelo.
Oh, Isadora! Oh, Isadora!
Tão bela tua apresentação,
Tão delicada e graciosa,
Carregando tamanha emoção.
Dançando ao soar angelical
Do tocante canto Hallelujah,
Saltando de forma magistral,
Foste tão impermeável quanto a cuia.
Aquecida ao som de Anitta
Nenhum erro cometeu,
Brilhou com um roxo ametista,
No gelo que não derreteu.
Da responsabilidade de levar um país
Que adotaste como teu,
Fizeste o Brasil inteiro feliz,
Com teu sorriso o coração amoleceu.
Conseguiste uma inédita classificação
À final da patinação artística,
Agora dance o Tango com paixão
Sem perder tua característica.
Um pequeno poema inspirado para homenagear a apresentação que Isadora Williams mostrou e fez tantos brasileiros voltar a torcer e vibrar com um atleta nosso. Depois do Rio-2016, os ídolos brasileiros andavam um tanto em baixa, mas a mobilização de gente que perguntava a que horas seria a apresentação dela, fez mostrar mais uma vez o carinho que o brasileiro tem em vibrar com quem os representa em competições importantes. Ainda mais em uma modalidade tão bonita, tão sensível, de uma patinadora que optou por defender nossas cores, que se esforça tanto para falar nossa língua e que demonstra tanta simpatia e simplicidade. Ela pode não ter nascido em nossas terras, mas já foi adotada como nossa princesinha do gelo.
Não custa relembrar que atingiu a melhor marca pessoal no programa curto de Patinação Artística, com 55.74 pontos, se classificando em 17ª para o programa livre, que será disputado na quinta à noite no Brasil. O feito dela é gigantesco, já que não passou na bacia das almas, sobrou perante outras escolas mais tradicionais e com mais estrutura. Chega perto do que Isabel Clark fez em 2006, ao chegar em nono no Snowboard Cross.
Agora já falou que vai dançar o tango, um ritmo tão latino quanto sua ascendência matriarcal. Que ela possa entrar relaxada para não deslizar por pressão de resultados, mas também atenta para não cometer erros evitáveis. Qualquer que seja o resultado, já mostrou grande evolução desde Sochi-2014, isso que mais importa, isso que todo atleta busca. Terão as duas russas de 18 e 15 anos que devem ganhar ouro e prata e vão assombrar o mundo da patinação, mas vai ter Isadora nos encantando mais uma vez.
Não posso deixar de citar Marit Bjoergen, do Cross-Country. A norueguesa se tornou a atleta mais premiada da história dos Jogos de Inverno, isso entre mulheres e homens, ao conquistar o bronze na prova de Sprint por equipes ao lado de Maiken Falla. Agora ela soma 14 medalhas ao todo, fica atrás apenas de Michael Phelps e dois ginastas da ex-União Soviética como os maiores de todos os tempos. Simplesmente memorável.
foto: Getty Images
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