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COI lança reformas que poderiam reduzir em até 1 bilhão na realização dos Jogos Olímpicos para seduzir cidades interessadas

O Comitê Olímpico Internacional (COI) segue engajado na tentativa de reduzir os custos da realização dos Jogos Olímpicos. Esta semana foram reveladas mais de 100 reformas feitas pela entidade com foco na redução dos custos operacionais dos Jogos. Afirma-se que foram 118 medidas, lançadas em um documento intitulado A Nova Norma, que poderiam resultar em uma redução de até 1 bilhão de dólares nos custos da realização dos Jogos Olímpicos de Verão e 500 milhões de dólares na edição de inverno.

Um Comitê Diretor Executivo de Entrega de Jogos Olímpicos presidido pelo australiano John Coates analisou "todas as funções das operações", incluindo locais, energia, radiodifusão, acomodação, transporte, tecnologia e os Jogos Paralímpicos. O COI prometeu trabalhar com as cidades "a cada passo do caminho para garantir que os Jogos sejam acessíveis, benéficos e sustentáveis".

"Estas são as maiores economias na história dos Jogos Olímpicos", disse o presidente do COI, Thomas Bach. "É uma reformulação na forma de pensar fundamental na organização dos futuros Jogos. Isso levará a uma nova norma, da candidatura e da entrega dos Jogos até o legado deles", afirmou.

Os cortes para os locais de competição e treinamento e para tecnologia e energia, deverão gerar as maiores reduções de custos. Outras mudanças incluem uma abordagem de "3 + 4 anos" para o pessoal, a fim de "racionalizar a produção e diminuir as necessidades de recursos humanos" nos três primeiros anos. Engajamento, planejamento e comunicação seria o foco principal nestes anos antes de uma mudança para o planejamento operacional detalhado, prontidão e modo de entrega nos últimos quatro anos.

Mais serviços também serão fornecidos pelas Federações Internacionais, Comitês Nacionais Olímpicos e os principais patrocinadores. Isso inclui o COI que assumiu o Serviço Olímpico de Informação, que fornece notícias e resultados para a mídia e anteriormente era uma obrigação de cada Comitê Organizador.

Outras soluções chaves incluem planos de operação de sites e ingressos geridos pelo COI, que permanecerá inalterado de edição para edição. O funcionamento exato desta solução de emissão de bilhetes ainda não foi explicado em detalhes.

O projeto foi louvado pelos membros do COI durante a sessão de segunda-feira. Coates espera que ajude a encorajar as cidades a lutar pelos Jogos, pois terão mais segurança econômica sobre custos mais baixos.

O COI também está distribuindo material, como vídeos promocionais e informações sobre as Olimpíadas passadas para as cidades interessadas, na tentativa de ajudá-las. Há interesse de cinco países em lançar candidatura para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2026. Calgary, no Canadá, Estocolmo, na Suécia, Sion, na Suíça, Sapporo, no Japão e Reno, Denver ou Salt Lake City, nos Estados Unidos, estão todas dentro deste quadro.

O membro do COI da Malásia, Tunku Imran, sugeriu que o COI incentive Sapporo a oferecer candidatura por 2030, em vez de 2026 para evitar uma terceira sede consecutiva dos Jogos de Inverno da Ásia Oriental. O vice-presidente do COI, o espanhol Juan Antonio Samaranch, está ajudando a coordenar as propostas para 2026. Ele descartou a ideia de pedir a Sapporo para adiar seu interesse em receber os jogos e revelou que eles estavam permanecendo "flexíveis" nesta fase.


As cidades têm até 31 de março para declarar seu interesse antes do início da corrida pelos jogos começar oficialmente em outubro.

Foto: Getty Images


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