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Fornecedora oficial do COI, russa Bosco quer desvincular sua marca da entidade nas Olimpíadas de PyeongChang

A russa Bosco, fornecedora de materiais esportivos, pedirá ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que não utilize sua marca durante os Jogos Olímpicos de PyeongChang 2018. Fornecedora exclusiva do vestuário do COI, a Bosco quer ter sua marca desvinculada das Olimpíadas de Inverno. A informação foi repassada pelo diretor do grupo, Mikhail Kusnirovich.

O COI proibiu a Rússia de disputar os jogos de PyeongChang 2018 depois de a Agência Mundial Antidopagem (WADA) ter encontrado evidências de um esquema de doping financiado pelo Estado russo que foi operado durante as Olimpíadas de Sochi 2014 em "manipulação sistemática sem precedentes" do sistema antidopagem. Moscou segue negando as acusações. Apesar da proibição ao país, O COI autorizou que os atletas russos comprovadamente limpos e sem antecedentes de doping possam competir nos jogos, mas sob uma bandeira neutra.

"Eu acho que no futuro próximo, vou apresentar uma proposta ao COI... para desativar nossos direitos. Mesmo roupas belas e bonitas, deixe-os mantê-las, mas a marca Bosco e o que possuímos... vou pedir que isso não seja ativado", afirmou Kusnirovich.

A Bosco ganhou o direito de ser a fornecedor exclusivo do COI no ano passado. Kusnirovich, também fundador do grupo, disse que sua empresa já havia fornecido todas as roupas ao COI para os próximos Jogos. A marca foi a fornecedora oficial da equipe olímpica da Rússia desde os jogos de 2002 até janeiro do ano passado, quando o contrato com o Comitê Olímpico Russo expirou. A empresa também já vestiu várias equipas, incluindo a Ucrânia, a Espanha e a Sérvia.

O diretor do grupo disse que estava desapontado com a decisão tomada pelo COI de proibir a Rússia nas Olimpíadas. Os competidores do país serão apresentados nos Jogos como “Atletas olímpicos da Rússia” e competirão sob uma bandeira olímpica, e não russa.

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) informou na quarta-feira que manteve sua suspensão ao Comitê Paralímpico Russo, mas ainda não tomou uma decisão final sobre a participação dos atletas nos Jogos Pyeongchang.


"Estamos fazendo isso para nos orgulhar de nós mesmos, para que fôssemos felizes! É por isso que eu tomei a decisão hoje para não permitir (a utilização da marca) e (para) soltar a ativação de nossos direitos de patrocínio até que o Comitê Olímpico Nacional da Rússia obtenha sua acreditação de volta e seus direitos sejam restaurados", disse Kusnirovich.

Foto: Reuters


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