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COI anuncia a exclusão de mais três atletas russas que disputaram os Jogos Olímpicos de 2014

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou o banimento de mais três atletas russos por doping nas Olimpíadas de Sochi 2014. Segundo a entidade, novos casos e sanções deverão ser reveladas em breve. Os atletas banidos foram Olga Zaitseva, do biatlo, e as esquiadoras do cross-country Anastasia Dotsenko e Yulia Chekaleva.

De acordo com o COI, sua comissão está lidando com 36 casos relacionados ao esquema de doping implantado pela Rússia nos Jogos Olímpicos de Sochi, oito a mais do que número previamente conhecido. Desse total, 25 atletas já foram banidos (incluindo os três punidos nas sentenças de sexta-feira) e um foi liberado, a esquiadora Adelina Sotnikova. "Como algumas pesquisas ainda estão em andamento (notadamente a análise forense das amostras), não se pode excluir que existam novos elementos que justifiquem a abertura de novos casos", afirmou o COI em comunicado.

Entre as banidas na última sexta-feira a atleta com maior destaque é Olga Zaitseva. A biatleta ganhou a medalha de prata no revezamento feminino em 2014. Essa medalha, no entanto, já havia sido caçada devido ao doping de sua companheira de equipe, Olga Vilukhina, que foi banida na segunda-feira, 27 de novembro.

Apesar da perda da medalha e de ser proibida de participar de novas edições olímpicas, Zaitseva continua sendo uma das biatletas russas mais bem-sucedidas da história olímpica, tendo conquistado duas medalhas de ouro e uma medalha de prata em edições anteriores dos jogos. Ela manterá esses resultados e medalhas porque a decisão retroage apenas até os Jogos de 2014, e não aos Jogos Olímpicos de 2006 e 2010 onde nenhuma de suas amostras deram positivo para substancias proibidas.

As esquiadoras do cross-country, Anastasia Dotsenko e Yulia Chekaleva, também banidos sexta-feira, não conquistaram medalhas em Sochi.

O COI iniciou as investigações sobre o caso russo no ano passado, depois que o investigador da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Richard McLaren, detalhou um vasto programa de doping do país, que envolvia o encobrimento de casos positivos e até adulteração de amostras no laboratório de Sochi, tudo patrocinado pelo governo local.

Também na sexta-feira, a Federação Internacional de Bobsled e Skeleton levantou a suspensão provisória de nove atletas russos que havia sido imposta pela entidade depois que eles foram banidos pelo COI de futuras Olimpíadas. A mudança, que deixa os russos livres para competir em eventos não-olímpicos, como a Copa do Mundo de suas modalidades, foi tomada porque o COI ainda não forneceu o IBSF com detalhes completos de suas investigações.


A falta de informações completas sobre os casos também refletiu na decisão tomada pela Federação Internacional de Esqui, que não suspendeu de forma imediata seis russos banidos pelo COI. Depois a federação voltou atrás e suspendeu os atletas na quinta-feira depois de receber mais informações do COI.

Foto: AP

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