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Brasil garante vaga nas duas finais do Campeonato das Américas de Golbol

Um dia para ficar marcado na história do golbol brasileiro. O Brasil chega pela primeira vez com as duas seleções na final do Campeonato das Américas e vai jogar pela medalha de ouro nas duas categorias. Na feminina, uma vitória heróica contra as americanas por 4 a 3, e no masculina, os medalhistas paralímpicos venceram o Canadá pelo placar de 5 a 0, neste sábado, 2, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Depois do empate (2 a 2) na primeira fase da competição, as duas seleções voltaram a se enfrentar, dessa vez por uma vaga na decisão. O jogo começou intenso, com as jogadores arremessando bolas complicadas para as defesas. E assim como no primeiro jogo o Brasil saiu na frente. Carol Duarte mandou bola entre a ala e a pivô e abriu o placar aos 3 minutos do primeiro tempo.

Os Estados Unidos não se intimidaram com o gol sofrido e conseguiram a virada com gols de Eliana Mason aos 4 e aos 10 minutos. Em desvantagem no placar, o Brasil voltou mais agressivo na etapa final. E quando a equipe estava em busca do empate, Amanda Dennis jogou um balde de água fria na reação brasileira e ampliou para 3 a 1.

Com o terceiro gol das americanas as brasileiras precisaram se superar em quadra e, com o apoio da torcida, chegou a um empate heróico com menos de dois minutos para o fim do jogo. Primeiro, Carol colocou o Brasil novamente no jogo aos 10’19”, e depois veio o gol que levou a partida para o gol de ouro, também marcado pela carioca, com 1 minuto para o encerramento da partida.

Na prorrogação, Carol, artilheira da partida, chamou a responsabilidade e bateu a maioria das bolas, mas foi das mãos da pivô Jéssica Vitorino, que saiu o desafogo brasileiro. A candanga tirou um coelho da cartola e surpreendeu as americanas com seu arremesso. A bola bateu na pivô e foi em direção ao gol. Eliana Mason ainda tentou salvar, mas a bola ultrapassou a linha do gol e os árbitros validaram e decretaram a vitória brasileira.

“Eu queria focar mais na defesa. A Carol batendo o tempo todo, a Alaine também bateu, aí  pedi pra Carol pra bater e ela disse “pode”, aí fui lá, bati e saiu o gol. Não consegui nem pensar, caí no chão e chorei”, comentou o lance do gol Jéssica.

No masculino o Brasil voltou a encarar o Canadá, algoz na edição de 2013 na mesma fase da competição, e demonstrou em quadra superioridade para vencer sem dificuldades por 5 a 0. Leomon Moreno fez quatro gols e Romário Marques fechou o placar em cobrança de penalidade.

Sem levar nenhum gol e com um ataque potente, o equilíbrio brasileiro em quadra foi motivo de orgulho para o artilheiro da partida, que destacou a união da equipe como a principal virtude de um time que só pensa em ser campeão.

“A união e a dedicação de se doar um pelo o outro é muito forte. A gente se trata como família e todo mundo quer jogar um pelo o outro dentro de quadra. Se não fosse essa união a gente não ia conseguir desenvolver essa força defensiva. A gente estava com o Canadá engasgado e essa semifinal lava a nossa alma porque no último eles tiraram gente. E nos dá forças para a final já que o adversário também vai ser uma equipe que nós estamos engasgados (Estados Unidos). Então, queremos vencer de qualquer jeito, ainda mais dentro de casa, nós temos espírito de campeão, e se Deus quiser vamos em buscar desse título”, disse Leomon Moreno.

As finais serão neste domingo, 3, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Às 8h, México x EUA decidem o bronze da categoria feminina, e em seguida, às 9h15, será a vez de Canadá x Argentina,  na mesma decisão, mas da categoria masculina. Às 10h30, as meninas do Brasil entram em quadra no jogo que vale o título contra o Canadá, e às 11h45, Brasil x Estados Unidos fecham a competição com disputa do ouro no masculino.

Foto: CPB/MPIX


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