Foi descoberto mais um caso de doping da velocista russa Yulia
Gushchina graças às reanalises de testes de edições olímpicas passadas
promovidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). A atleta que já teve
caçada três medalhas olímpicas das edições de 2008 e 2012 em provas de revezamento
depois que suas companheiras de equipe foram banidos por doping, também foi
desclassificado dos Jogos de Londres depois de testar positivo, disse o COI na
última quinta-feira.
A reanalise das amostras de Gushchina das Olimpíadas de
Londres 2012 apontou o uso das substâncias proibidas dehidroxormometil-testosterona
e stanozolol, de acordo com informações do COI divulgadas em um comunicado.
Gushchina, que não conseguiu se classificar para a final nos
400 metros individual em Londres, integrou a equipe da Rússia que conquistou a
medalha de prata no revezamento 4x400 metros. Entretanto, o quarteto foi
desclassificado e as medalhas foram retiradas depois que Antonina Krivoshapka
foi banida de forma retroativa no início deste ano ao ser constatado o uso de
doping, também descoberto através de reanalises de suas amostras.
Quatro anos antes, nas Olimpíadas de Pequim, Gushchina havia
conquistado o ouro no 4x100 e a prata no 4x400 metros, mas teve esses
resultados anulados e as medalhas também retiradas após testes darem positivos
para substâncias proibidas em outras integrantes da equipe.
Também na quinta-feira o COI anunciou que a russa Anna
Nazarova, do salto em distância, também testou positivo na reanalise de suas
amostras colhidas nas Olimpíadas de 2012. Na ocasião a saltadora terminou a
competição em quinto lugar.
Os anúncios de quinta-feira foram os mais recentes de uma
longa série de testes positivos de doping descobertos através das reanalises de
exames de Olimpíadas passadas, tanto nas edições de verão quanto nas de
inverno. A grande maioria dos casos são de atletas russos.
Foto: Michael Steele/Getty Images Europe
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