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Quatro cavaleiros brasileiros garantem qualificação para o CCE no Mundial Equestre 2018

O último final de semana, entre os dias 11 e 13, foi movimentado em Colina, no interior paulista, no Concurso Internacional e Nacional de Concurso Completo de Equitação (CCE). Foram disputadas 15 categorias e uma por equipes.

A série principal - CCI3* - foi válida como qualificativa técnica para os Jogos Equestres Mundiais, festa maior do hipismo mundial que acontece a cada quatro anos e chega sua 8ª edição, entre 11 e 23 de setembro de 2018, em Tryon, na Carolina do Norte (EUA). 

Os cavaleiros Henrique Pinheiro, Marcio Appel, Marcelo Tosi e Luciano Miranda Drubi garantiram a 2º e definitivo índice necessário para qualificação rumo aos Jogos. O primeiro foi no CIC3* (formato curto) em Colina em 22 e 23/4/2017. Sagrou-se vencedor Henrique Pinheiro, que fechou o Adestramento com -49,6 pontos (66,92% de aproveitamento), zerou o cross em 60 segundos acima do tempo ideal e voltou a zerar o Salto fechando com -73,6 pontos. Entre outras conquistas, Henrique, 39, é campeão individual e por equipes no Sul Americano 2014 e prata por equipes no Pan 2015. 

"Meu desempenho foi dentro do esperado, me preparei muito para essa competição. O cross estava muito bem desenhado com perguntas e exigências de acordo com o nível da competição, prova seletiva para um Mundial", contou o cavaleiro. "Agora o momento é de descanso mais que merecido da Land Quenotte do Feroleto e iniciar os trabalhos de 2018. Minha ideia é disputar o Internacional de Kentucky (evento top da modalidade nos EUA) e de lá seguir para o Mundial", acrescentou Henrique, que também destacou o nível das competições realizadas no país.  

"O nível do Concurso em Colina esse final de semana, assim como no Campeonato Brasileiro em Jaboticabal há 15 dias, pela experiência que tive em duas temporadas na Inglaterra, não deixa nada desejar tecnicamente e grau de dificuldade. Por isso, temos todos muito o que comemorar pelos quatro conjuntos que disputaram esta competição e conseguiram o índice para os Jogos Equestres Mundiais 2018", disse o medalhista pan-americano. "Acho que falta um pouco mais de incentivo e olhos para a nossa modalidade aqui no Brasil. Temos ótimos conjuntos por aqui em condições de representar o país!"

O 2º lugar coube a Marcio Appel, que disputou o Rio 2016, apresentando, que fechou com 75,7 pontos perdidos: - 54,9 pontos (63,40%), zero no cross com apenas 42 segundos por excesso de tempo e uma falta no salto. Marcio, 38, cavaleiro de Salto que há cerca de cinco anos optou pelo CCE, é o campeão do ranking brasileiro de CCE 3*, vencedor da primeira qualificativa do Mundial realizada no país em abril 2017, duas vice campeão brasileiro em 2015 e  2017. 

Na 3ª colocação aparece o atual e hexacampeão brasileiro senior Marcio Tosi, 48, que fechou com -82,9 pontos: -49,9 (67,06%) no Adestramento, zero no cross com 66 segundos  por excesso de tempo  e 7 pontos no salto. Tosi é cavaleiro olímpico e medalhista por equipes pan-americano: prata em 1999 e bronze em 2011. 

Em 4º lugar fechando a rodada dos conjuntos qualificados para o Mundial chegou o experiente Luciano Miranda Drubi com Riviera Lu com - 86,1 pontos: -60,1 (59,9%) no Adestramento, zero no cross com 60 segundos por excesso de tempo e dois pontos no Salto. Luciano, que completa 51 anos ainda esse mês,  tem duas participações olímpicas em 1992 e 1996 foi ouro por equipes no Pan-americano de 1995 e prata por equipes no Pan em 1999. 

Cavaleiros brasileiros seguem buscando vaga no exterior
Cavaleiros em atividade no exterior como os olímpicos Marcio Jorge, Ruy Fonseca, Carlos Paro, Nilson Moreira, entre outros, também estão em busca de uma vaga no Time Brasil. Iberon JMen, montaria de Marcio Appel na Rio 2016 que está na Europa, é o único cavalo qualificado no Exterior. Conforme regra da FEI para garantir a qualificação técnica, além de outros requicitos base, é preciso fazer o máximo de 67 pontos perdidos no Adestramento, zero no cross (máximo de 75 segundos acima do tempo limpo) e máximo de 16 pontos no salto em um CCI 4* ou 1 em CCI 3* e um CIC3*. 

Foto: Divulgação


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