O nadador sul-africano Chad Le Clos foi um dos maiores destaques
na noite de premiação da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC) na
quinta-feira, 2 de outubro. O prêmio anual celebrou os esportistas de destaque
do ano de 2017. Além de Le Clos outros nadadores também foram premiados na
noite, coroando uma boa noite para a natação. A egípcia Farida Osman e a sueca Sarah
Sjöström, conquistaram honras continentais. Outra pessoa ligada à natação também recebeu um prêmio, o presidente da Federação
Internacional de Natação (FINA) e novo primeiro vice-presidente do ANOC, Julio
Maglione, recebeu o prêmio "Outstanding Lifetime Achievement", para aqueles que se destacam ao longo da carreira dedicada ao esporte.
A festa premiou atletas dos cinco continentes, entre homens
e mulheres, que se destacaram ao longo dos últimos 12 meses. Além da natação o
atletismo também teve alguns destaques, com três vencedores. Foram premiados o
revezamento 4x400 metros de Trinidad e Tobago, a venezuelana do salto triplo
Yulimar Rojas e Mutaz Essa Barshim, do salto em altura do Qatar.
Também foram premiados o esquiador da Áustria, Marcel
Hirscher, a judoca chinesa Yu Song, e dois neozelandeses, Robbie Manson, do
remo, e a jogadora de rugby, Sarah Goss.
A romena Nadia Comaneci, primeira ginasta a receber uma nota
10 na história, também recebeu o prêmio "Outstanding Performance" e o
ex-presidente da Associação Olímpica da Jamaica (JOA), Michael Fennell, recebeu
o prêmio "Contribuição para o Movimento Olímpico".
Le Clos, de 25 anos, foi homenageado por um ano em que ele
deu a volta por cima após um frustrante quarto lugar nas Olímpiadas do Rio de
Janeiro, em 2016. Ele conquistou o título dos 200 metros borboleta no
Campeonato Mundial no mês de julho. O atleta que passa por um momento
complicado na vida particular, com o pai e a mãe lutando contra o câncer, se
disse orgulhoso de representar o seu país e o continente africano. "Estou
incrivelmente orgulhoso de representar meu país e o continente nos Prêmios da
ANOC. Depois de um ano difícil no ano passado na minha vida pessoal, estou
realmente satisfeito com os meus resultados este ano e fiquei encantado de
voltar e ganhar o ouro. O esporte na África vai de força a força, então sou
humilde e honrado em ganhar o Prêmio ANOC de Melhor Atleta Masculino da
África", afirmou Le Clos.
Osman ganhou a primeira medalha em um Campeonato Mundial
para o Egito com um bronze na prova dos 50 metros borboleta em Budapeste. Já
Sarah Sjöström foi homenageado após conquistar três medalhas de ouro na capital
húngara, nas provas de 50 metros livre, 50 metros borboleta e 100 metros
borboleta. A sueca ainda conquistou uma medalha de prata nos 100 metros livre.
Jarrin Solomon, Jereem Richards, Machel Cedenio e Lalonde
Gordon, mais Renny Quow que correu nas eliminatórias, conquistaram a medalha de
ouro no revezamento 4x400 metros no Campeonato Mundial de Atletismo para a
Trinidad e Tobago, encerrando uma série consecutiva de seis vitórias dos
Estados Unidos. O atleta do salto em altura Barshim foi homenageado depois de
ganhar o título mundial em Londres, o mesmo ocorreu com a venezuelana Yulimar
Rojas no salto triplo, conquistando a primeira medalha de ouro da história de
seu país em mundiais de atletismo.
A chinesa Yu Song conquistou a sua segunda medalha de ouro
em mundiais de judô na categoria acima dos 78 kg, em Budapeste. Hirscher, o
único premiado vindo de um esporte de inverno, conquistou a medalha de ouro no
slalom gigante no Campeonato Mundial deste ano disputado em St. Moritz. Manson
estabeleceu o melhor tempo do mundo na prova do skiff simples de remo masculino
e Goss fez parte da equipe da Nova Zelândia vencedora da medalha de ouro na Copa
do Mundo de Rugby Feminino.
Foto: Getty Images
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