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Esquiador russo Ilya Chernousov nega ser informante de casos de doping russos

O esquiador russo Ilya Chernousov negou que seja um informante da Agência Mundial Antidopagem (WADA) depois que dois de seus companheiros de equipe foram banidos pela entidade e tiveram suas medalhas conquistadas em Sochi retiradas.  O esquiador do cross-country foi medalhista de bronze nos 50 km das olimpíadas disputadas na cidade russa, atrás dos compatriotas Alexander Legkov e Maxim Vylegzhanin.

Os dois tiveram suas medalhas retiradas e foram banidos no início deste mês por alegações de que fariam parte do esquema de doping russo que era encoberto pelo governo local. De acordo com a WADA e o Comitê Olímpicos Internacional (COI) haviam evidências suficientes de que suas amostras de teste de drogas foram adulteradas. Chernousov, que estaria limpo, poderia assim herdar a medalha de ouro de seu conterrâneo.

O fato levou o treinador da equipe de esqui da Rússia, Yuri Borodavko, a sugerir que Chernousov poderia ser "um daqueles informantes anônimos", em comentários feitos para o site de notícias russa Gazeta.ru na quinta-feira. "O único jeito que ele pode estar calmo é se ele também está envolvido nesta conspiração, traindo seus companheiros de equipe e demais companheiros. Agora ele está olhando, rindo e desejando essa medalha", afirmou Borodavko.

Chernousov negou as acusações do treinador russo e afirmou que só quer se concentrar em seus treinamentos. "Isto é um blefe. Estou no campo de treinamento com a equipe e temos uma programação completa de treinamento. Eu gostaria de me concentrar completamente no meu trabalho", disse ele em um comunicado que foi postado no site do centro de treinamento da Sibéria.

O chefe do centro de treinamento, Viktor Zakharov, afirmou que a acusação feita por Borodavko era "um poderoso golpe psicológico" em Chermousov. Atletas e funcionários russos que entregaram provas de doping da Rússia geralmente acabaram tomando “um gelo” de seus ex-amigos, ficando isolados, e vários deles deixaram a Rússia porque se sentiam sob ameaça.


A chefe da federação russa de esqui cross-country, Yelena Valbe, disse à agência R-Sport na sexta-feira que para ela, “qualquer informante é um traidor da pátria".

Foto: AP


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