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Coreia do Sul cogita abandonar treinamento militar com Estados Unidos para evitar conflito com Coreia do Norte durante os Jogos

A Coreia do Sul estuda a possibilidade de desfazer um treinamento militar com as forças de segurança dos Estados Unidos com foco na segurança dos Jogos Olímpicos de PyeongChang 2018. Segundo a agência de notícias Yonhap, a intenção dos sul-coreanos é tentar evitar uma possível reação agressiva por parte da Coreia do Norte durante os Jogos de inverno. As Olimpíadas de Inverno serão realizadas na Coréia do Sul de 9 de fevereiro a 25 de fevereiro, e os Jogos Paralímpicos de 8 a 18 de março.

A Coréia do Norte vem denunciando exercícios militares regulares entre as forças sul-coreanas e norte-americanas, que eles acreditam ser preparativos para invadir o país. As tensões na região estão aumentando cada vez mais, com Coreia do Norte realizando constantes testes com mísseis balísticos e armas nucleares.

A Yonhap cita um oficial não identificado do escritório presidencial sul-coreano como fonte. Segundo este oficial, a opção de acabar com o treinamento conjunto foi considerada por "muito tempo". O escritório presidencial da Casa Azul (sede do governo sul-coreano) disse em uma declaração que nenhuma decisão foi tomada sobre os exercícios conjuntos e os funcionários do Ministério da Defesa não quiseram comentar sobre o assunto.

Os militares da Coréia do Sul e dos Estados Unidos realizam tradicionalmente nos meses de março e abril um treinamento militar chamado Key Resolve and Foal Eagle, que envolve cerca de 17 mil soldados norte-americanos e mais de 300 mil sul-coreanos.


A Coréia do Sul segue com esperanças de que a participação a Coreia do Norte possa participar dos Jogos Olímpicos de Inverno, podendo ajudar assim na relação com o país vizinho. O governo sul-coreano afirma que todos os atletas norte-coreanos que se classificarem para a competição serão bem-vindos. Até o momento apenas uma dupla da patinação artística conseguiu a classificação direta para os Jogos, mas a participação deles ainda segue sendo uma incógnita.

Foto: Getty Images


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