O canoísta ucraniano Igor Trunov foi suspenso por quatro
anos após ter testado positivo em um exame antidoping. O atleta do caiaque foi
suspenso pela Federação Internacional de Canoagem (ICF) após a sua amostra tem
apontado uma "leitura elevada de testosterona" durante um teste na
Copa do Mundo de canoagem sprint em maio. No evento ele conquistou três
medalhas, sendo duas de ouro e uma de bronze.
O teste foi feito na primeira etapa do evento, disputada em
Montemor-o-Velho, em Portugal. Trunov ganhou ouro no evento na prova do K4 500 ao
lado de Daniyil Kuzmin, Kyrylo Cernomorov e Oleh Kukharyk. O quarteto agora
será obrigado a devolver as medalhas de ouro, fazendo com que Portugal herde o
primeiro lugar no evento disputado em sua casa. A Hungria passa a ser prata e a
Espanha sobe ao pódio com o bronze.
Com a confirmação do doping Trunov também perderá a medalha
de ouro que conquistou na mesma etapa na prova do k2 500 metros. A medalha foi conquistada
ao lado de Ivan Semykin. Com a redistribuição das medalhas a Hungria, a Espanha
e a Eslováquia passam a ocupar os três primeiros lugares. A dupla também terá
que devolver a medalha de bronze conquistada na segunda etapa da Copa do Mundo
em Szeged, na Hungria. Os espanhóis Rodrigo Germade e Óscar Carrera receberão o
bronze. Trunov também perderá sua prata no K1 200m de Montemor-o-Velho, fazendo
com que Aleksejs Rumjancevs, da Letônia, e Kaspars Tiklenieks passem para o
segundo e terceiro lugares respectivamente. A prova foi conquistada por Maxime
Beaumont da França.
O caso foi analisado e decidido pelo painel de controle de
doping da ICF, que eventualmente decidiu que o canoísta deveria cumprir uma
sanção de quatro anos. "A ICF está determinada a erradicar a trapaça em
nosso esporte. Não há lugar para o doping em nenhum esporte, e continuaremos a
assumir uma posição forte até que a mensagem chegue aos atletas; trapaceie e
você será pego, e você sofrerá as consequências. Nós temos tantos atletas
tremendos na canoagem, todos limpos e trabalhando duro para serem o melhor
possível. Nós devemos a eles, aos fãs e ao esporte manter nossa tolerância zero
ao doping, e não pedimos desculpas por criticar os atletas que infringem as
regras", disse José Perurena, presidente da ICF.
Foto: Getty Images
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