Na quarta-feira (11), a Uefa divulgou oficialmente as divisões da Liga das Nações, torneio que será disputado entre os 55 países filiados à entidade, com início em setembro de 2018. No total, quatro ligas serão disputadas e contarão com o sistema de acesso e rebaixamento. A divisão em que cada equipe irá atuar foi definida pelo ranking de coeficientes das seleções nacionais da federação, atualizado após o término da fase de grupos das eliminatórias para a Copa do Mundo - desta forma, a repescagem europeia não entra na conta.
Apesar da divisão em ligas, o torneio organizado pela Uefa substitui os amistosos e não será disputado em pontos corridos, pela falta de datas Fifa para isso. Assim sendo, cada campeonato terá uma divisão em grupos. Na Liga A, serão quatro grupos de três equipes - os melhores clubes de cada grupo passam para as semifinais e finais, que serão realizados em junho de 2019. As piores equipes de cada chave caem para a Liga B.
A Liga A será a única a ser disputada com mata-mata em sua fase final. Nos outros casos, as ligas funcionam com o melhor de cada grupo sendo promovido para a divisão de cima, e o pior sendo rebaixado para o campeonato abaixo.
Além de preencher o calendário com mais jogos competitivos, a Uefa irá usar a Liga das Nações como critério de qualificação para a Eurocopa. No entanto, a fase de eliminatórias para o principal torneio europeu não irá acabar.
As seleções de menor porte ainda terão chance de se classificar para os principais torneios via Liga das Nações. Uma vaga na Eurocopa será destinada à Liga D, o equivalente à Quarta Divisão do torneio, com os campeões dos quatro grupos se enfrentando numa repescagem – o mesmo processo deve acontecer para o Mundial de 2022, no Catar. As Ligas A, B e C também darão um lugar cada na Euro.
Segundo a Uefa, ainda haverá oportunidade para as seleções realizarem amistosos, em especial as consideradas do primeiro escalão, pois estarão em grupos de três na Liga das Nações (uma sempre folgará por rodada). Ela também quer incentivar a competitividade, com a oportunidade de um título considerado relevante a cada dois anos (sempre em ano ímpar). Veja abaixo como ficaram as divisões:
Divisão A (12 equipes): Alemanha, Portugal, Bélgica, Espanha, França, Inglaterra, Suíça, Itália, Polônia, Islândia, Croácia e Holanda
Divisão B (12 equipes): Áustria, País de Gales, Rússia, Eslováquia, Suécia, Ucrânia, Irlanda, Bósnia, Irlanda do Norte, Dinamarca, República Tcheca e Turquia
Divisão C (15 equipes): Hungria, Romênia, Escócia, Eslovênia, Grécia, Sérvia, Albânia, Noruega, Montenegro, Israel, Bulgária, Finlândia, Chipre, Estônia e Lituânia
Divisão D (16 equipes): Azerbaijão, Macedônia, Belarus, Geórgia, Armênia, Letônia, Ilhas Faroé, Luxemburgo, Cazaquistão, Moldávia, Liechtenstein, Malta, Andorra, Kosovo, San Marino e Gibraltar.
foto: Divulgação
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