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Técnico de Isaquias Queiroz, Jesus Morlan estreia como professor em estágio internacional na ABT

O nome de Jesus Morlán está marcado na história do esporte olímpico brasileiro. Afinal, foi sob seu comando que a canoagem velocidade alcançou um novo patamar no país ao conquistar duas medalhas de prata e uma de bronze nos Jogos Rio 2016. Antes disso, ele já havia ajudado a Espanha a ganhar outras cinco medalhas olímpicas: uma prata em Londres 2012, duas pratas em Pequim 2008 e um ouro e uma prata em Atenas 2004. 

Mas agora, o técnico espanhol está com um papel praticamente inédito em seu longo currículo. Convidado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), através de sua área de educação, o Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), Jesus é o professor do Estágio Internacional de Canoagem Velocidade da Academia Brasileira de Treinadores (ABT).

Morlán dará aulas até sexta-feira, dia 29, em Lagoa Santa (MG), para os alunos-treinadores da modalidade da terceira turma do Curso de Esporte de Alto Rendimento da ABT. Na agenda, aulas práticas e teóricas, dicas e muita troca de experiência para a formação de novos treinadores de alto rendimento para o Brasil. Esta é a primeira vez que Jesus participa como professor no Brasil. Ele chegou a dar uma aula na Espanha, há muito tempo atrás, mas algo menor.


“Me sinto muito à vontade e estou curtindo o tempo com eles. São pessoas novas que têm muita gana de aprender. Estou tentando repassar a minha experiência. A mensagem que quero transmitir é que eles têm que se sentir capazes, não ter medo de ninguém. Assim como temos um atleta como Isaquias, temos que ter uma figura semelhante na parte técnica”, disse Jesus.

Jesus reforçou a capacidade dos treinadores da ABT de crescerem como técnicos da modalidade dentro do Brasil. “A formação e a capacidade, eles possuem. Por que não importa para o vôlei brasileiro ter técnico estrangeiro? Porque não precisam. O caminho a seguir é esse. Não precisar importar técnicos estrangeiros significa que as disciplinas esportivas do Brasil são suficientemente fortes. Esse é o caminho”, opinou Morlán. “Acho muito importante que se formem técnicos brasileiros. O país tem muito potencial. Não só de atletas, mas de técnicos também. Os técnicos brasileiros e os estrangeiros possuem o mesmo talento e a mesma capacitação humana”, completou.

Foto: COB


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