O presidente licenciado do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Nuzman teve a prisão temporária convertida em preventiva e permanecerá detido.
A decisão foi do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitou nesta segunda-feira (9) o pedido do Ministério Público Federal na conversão das prisões.
O pedido foi feito pelo MPF, alegando que a possibilidade de Nuzman responder às
acusações em liberdade "é medida absolutamente insuficiente para impedir
que atue no sentido de interferir na produção de provas".
Além de Nuzman, Bretas também converteu a prisão temporária em preventiva de Leonardo Gryner, braço-direito de Nuzman e ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016.
Os dois foram presos na Operação Jogo Sujo, que investiga a compra de votos na escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A permanência na cadeia de Nuzman, que pediu licença do cargo no sábado (7) pode ter aberto caminho para uma renúncia do dirigente. O COB, comandado pelo presidente em exercício Paulo Wanderley, se reúne na quarta-feira (11) para discutir a situação do dirigente e a suspensão imposta pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a entidade.
Foto: Reuters
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