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COI mira cortar custos nas vilas olímpicas para diminuir custo de Olimpíadas

O Comitê Olímpico Internacional (COI) busca reduzir cada vez mais os custos na realização dos Jogos Olímpicos, uma tentativa de voltar a atrair cidades interessadas em receber o evento que tomou proporções gigantescas e excessivamente cara. O COI agora estuda mais uma medida buscando essa diminuição no custo dos jogos, a diminuição do nível de serviço nas vilas olímpicas. Ao menos foi o que afirmou o vice-presidente da entidade, John Coates, aos organizadores de Tóquio 2020.

Em declarações feitas antes de uma reunião no Japão para a revisão do projeto dos Jogos de 2020, Coates disse que entrou em contato com 28 grandes Comitês Olímpicos Nacionais (NOCs) para que estes pudessem dar um retorno com suas opiniões sobre o tema até o final deste mês. "Estamos colocando uma série de perguntas para esses comitês olímpicos nacionais sobre como podemos buscar salvar as economias, reduzindo, a um nível aceitável, o nível de serviço na vila olímpica", afirmou.

Os organizadores de Tóquio têm trabalhado para reduzir os custos depois que um estudo feito no ano passado apontou que as despesas poderiam aumentar quatro vezes em relação à estimativa inicial feita durante o processo de licitação. O COI está interessado em que Tóquio reduza os custos e seja um bom exemplo para atrair futuras cidades candidatas, em vez de assustá-las com históricos de gastos que extrapolam o inicialmente planejado, muitas vezes fora de controle.


O vice-presidente do COI disse que compartilharia as respostas dos comitês nacionais com a comissão de atletas do COI, para que pudesse ser debatido. "Os NOCs podem receber alguma compensação financeira para desistir de algumas camas, eles podem receber alguma compensação em troca de mais credenciais transferíveis para a equipe de suporte, essas coisas. Temos que estar convencidos de que não haverá impacto nos serviços para os atletas”, disse Coates sobre algumas possíveis ideias, ainda não muito elaboradas. Ainda de acordo com Coates, essas recomendações seriam apresentadas na reunião do conselho executivo do COI em dezembro.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil


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