A britânica de 27 anos, que ficou em segundo lugar no 400 e 800 estilo livre no Rio 2016, pretende focar os treinos visando as águas abertas e considera também nadar os 1500 livre em Tóquio 2020, prova nova no calendário olímpico.
Além de se tornar a primeira mulher a subir em um pódio olímpico tanto na piscina quanto na maratona aquática, o que já aconteceu com os homens - o tunisiano Oussama Melloulli foi bronze nos 1500 e ouro nas águas abertas em Londres 2012 - a britânica também mira quatro medalhas na capital japonesa, o que seria inédito para atleta britânico de natação.
"As pessoas pensam que eu sou louca", disse Carlin. "Estou aterrorizada com a ideia de encontrar alguma água-viva também, mas é tudo novo, e um teste realmente novo", completou em entrevista à BBC
A nadadora nascida no País de Gales nadará no seu primeiro evento de 10 km na Copa do Mundo da FINA na China na próxima semana.
Mas Carlin, que perdeu Londres 2012 depois de sofrer a febre glandular - diz que sofreu um caso grave de "vazio olímpico" , na sequência do Rio 2016 e sentiu que "não tinha propósito" na vida.
A depressão resultou em sua retirada do Mundial de Budapeste, e treinar para as águas abertas "revitalizou" seu amor por nadar. "Eu estava nervosa, mas não me senti tão bem assim faz muitos anos", disse ela.
Foto: Facebook
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