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Biatleta esloveno foi o único caso de doping descoberto através da reanálise de amostras dos Jogos Olímpicos de Vancouver 2010

Apenas um atleta foi pego nas reanalises dos exames antidoping das Olimpíadas de Inverno de Vancouver 2010. O biatleta Teja Grogorian, da Eslovênia, foi testado positivo para a substância GHRP-2, uma substância proibida que estimula o corpo a produzir mais hormônios do crescimento. A União Internacional de Biatlo disse na quinta-feira que duas amostras fornecidas pelo esloveno que foram colhidas na semana anterior ao início da competição deram positivo.

Gregorin não conquistou nenhuma medalha nos quatro eventos em que disputou nas Olimpíadas de 2010, mas ela foi a medalha de bronze olímpica quatro anos mais tarde na corrida de perseguição. A mesma droga encontrada nas amostras de Gregorin também foi usada por três campeões chineses de halterofilismo nas Olimpíadas de Pequim de 2008.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse no início deste mês que apenas uma pessoa entre mais de 1195 amostras colhidas durante Vancouver 2010 havia testado positivo durante a reanalise dos exames, que foram feitos utilizando tecnologias mais recentes na detecção de substâncias proibidas.

O programa de reanálise de Vancouver 2010 reavaliou cerca de 70% das amostras de urina que foram armazenadas desde 2010, aguardando por testes laboratoriais aprimorados. Os testes específicos incluíram "amostras de todos os medalhistas e todos os atletas russos", afirmou o COI. O COI encerrou o programa de reanálise de Vancouver antes de um prazo de oito anos, que se expira em fevereiro de 2018.


Um painel do COI está investigando casos individuais suspeitos de doping na Rússia durante os Jogos Olímpicos de Sochi. No mês de novembro a comissão do COI já poderá divulgar os primeiros resultados. Mais de 100 casos de doping, a maioria envolvendo esportistas do atletismo e do levantamento de peso das ex-repúblicas soviéticas, foram comprovados pelas reanálises de amostras das Olimpíadas de 2008 e 2012.

Foto: AP


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