Bruna Alexandre comemorando a conquista de medalha foi algo comum na
Rio 2016. A atleta da Classe 10 conquistou o bronze no torneio
individual e por equipes Classe 6-10, ao lado de Danielle Rauen e
Jennyfer Parinos. As conquistas, porém, não foram à toa, salienta ela,
que lembra os quatro anos de treinos que antecederam os Jogos
Paralímpicos.
“Jogar em casa tem um gostinho a mais, mas nunca estive tão preparada e
tão focada durante esses quatro anos e isso conta muito. Seja para
jogar em casa ou em outro país. Acredito que todo esforço é
recompensado. Eu me senti uma pessoa muito guerreira e persistente nesse
sonho”, disse.
Apesar das conquistas, ao ser questionada sobre o momento que ainda
está mais vivo na memória, Bruna não aponta uma vitória ou pódio, mas um
jogo em que, por muito pouco não fez história, ao fazer frente à
segunda melhor jogadora do mundo da categoria no torneio individual. A
brasileira chegou a estar na frente, mas perdeu por 3 sets a 2
“O momento mais marcante para mim foi a semifinal contra a Natália (Partyka, polonesa), no individual”, apontou.
Para Bruna, os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro mostrou ao Brasil
um pouco mais dos esportes adaptados e fez com que o público apreciasse
ainda mais os atletas.
“O esporte paralímpico conseguiu dar essa grande oportunidade de o
público conhecer as modalidades e isso nos fez ver que o público admirou
nosso trabalho, não só a superação. E conhecendo cada modalidade com
certeza o público vai se aproximar cada vez mais! Realmente, admirei o
povo brasileiro por tanta energia boa durante e depois dos Jogos! Isso
mostra que o esporte paralímpico está crescendo cada vez mais”.
Foto: MPIX/CPB
0 Comentários