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COI volta a garantir segurança de Pyeongchang 2018 após ameaça de boicote da França

Após a ministra dos esportes da França, Laura Flessel, declarar que se a situação na região da península coreana se deteriorarem ainda mais o país poderia não enviar os seus atletas para o Jogos de PyeongChang em fevereiro do ano que vem, o COI novamente veio a pública garantir a segurança do evento.

O COI afirmou que está vem mantendo um contato frequente com as Nações Unidas e os chefes de governo envolvidos. O presidente da entidade, Thomas Bach, se reuniu com o presidente da China, Xi Jinping, em Tianjin no mês passado e com a presidente da Coréia do Sul, Moon Jae-in, nas Nações Unidas, em Nova York. Em um comunicado, o COI afirmou que “em nenhuma das discussões, alguém expressou qualquer dúvida" sobre os Jogos de Inverno.

A situação na península coreana que já era tensa ficou ainda pior essa semana, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu discurso na ONU ameaçou destruir a Coreia do Norte. O líder norte-coreano Kim Jong-Um chamou Trump de “perturbado”. No sábado o chanceler norte-coreano Ri Yong-ho disse em seu discurso na ONU eu as ofensas proferidas por Trump tornavam um ataque norte-coreano aos Estados Unidos quase inevitável.

Membros dos mais diversos comitês olímpicos nacionais asseguraram que, apesar de se manterem alertas sobre a situação envolvendo as Coreias, confiam na segurança dos jogos. O CEO do Comitê Olímpico dos EUA, Scott Blackmun, se disse confiante de que os organizadores sul-coreanos entregariam “ótimos Jogos” e afirmou que o comitê de seu país segue monitorando os acontecimentos. “Continuaremos trabalhando com nosso Departamento de Estado e organizadores locais para garantir que nossos atletas e nossa delegação inteira estejam seguros", disse.


Funcionários olímpicos em centros de esportes de inverno como Áustria, Dinamarca e Suécia disseram na sexta-feira que era muito cedo para colocar em xeque a participação em Pyeongchang, que começam no dia 9 de fevereiro. "Nós nos sentimos seguros", afirmou Peter Reinebo, do Comitê Olímpico da Suécia. Para ele a decisão de abandonar as Olimpíadas de PyeongChang exigiria uma "decisão internacional das Nações Unidas e um forte aviso das autoridades suecas". "Mas essas coisas não existem hoje. Estamos completamente focados em ir e participar", assegurou Reinebo.

Foto: AP


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