Após a ministra dos esportes da França, Laura Flessel,
declarar que se a situação na região da península coreana se deteriorarem ainda
mais o país poderia não enviar os seus atletas para o Jogos de PyeongChang em
fevereiro do ano que vem, o COI novamente veio a pública garantir a segurança
do evento.
O COI afirmou que está vem mantendo um contato frequente com
as Nações Unidas e os chefes de governo envolvidos. O presidente da entidade,
Thomas Bach, se reuniu com o presidente da China, Xi Jinping, em Tianjin no mês
passado e com a presidente da Coréia do Sul, Moon Jae-in, nas Nações Unidas, em
Nova York. Em um comunicado, o COI afirmou que “em nenhuma das discussões,
alguém expressou qualquer dúvida" sobre os Jogos de Inverno.
A situação na península coreana que já era tensa ficou ainda
pior essa semana, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em
seu discurso na ONU ameaçou destruir a Coreia do Norte. O líder norte-coreano
Kim Jong-Um chamou Trump de “perturbado”. No sábado o chanceler norte-coreano
Ri Yong-ho disse em seu discurso na ONU eu as ofensas proferidas por Trump
tornavam um ataque norte-coreano aos Estados Unidos quase inevitável.
Membros dos mais diversos comitês olímpicos nacionais
asseguraram que, apesar de se manterem alertas sobre a situação envolvendo as
Coreias, confiam na segurança dos jogos. O CEO do Comitê Olímpico dos EUA,
Scott Blackmun, se disse confiante de que os organizadores sul-coreanos
entregariam “ótimos Jogos” e afirmou que o comitê de seu país segue monitorando
os acontecimentos. “Continuaremos trabalhando com nosso Departamento de Estado
e organizadores locais para garantir que nossos atletas e nossa delegação
inteira estejam seguros", disse.
Funcionários olímpicos em centros de esportes de inverno
como Áustria, Dinamarca e Suécia disseram na sexta-feira que era muito cedo
para colocar em xeque a participação em Pyeongchang, que começam no dia 9 de
fevereiro. "Nós nos sentimos seguros", afirmou Peter Reinebo, do
Comitê Olímpico da Suécia. Para ele a decisão de abandonar as Olimpíadas de
PyeongChang exigiria uma "decisão internacional das Nações Unidas e um
forte aviso das autoridades suecas". "Mas essas coisas não existem
hoje. Estamos completamente focados em ir e participar", assegurou
Reinebo.
Foto: AP
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