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COI teme legado com elefantes brancos para PyeongChang 2018

O Comitê Olímpico Internacional (COI) está atento na organização e no legado dos Jogos de Pyeongchang e teme que o evento deixe vários elefantes brancos espalhados pela cidade, tendo pouca utilização para a população local e para o esporte. Nesta quinta-feira o COI advertiu os organizadores das Olimpíadas de PyeongChang que eles correm o risco de terem criado ginásios e instalações que após as Olimpíadas não terão muita utilização.

A constatação foi feita após o final de uma inspeção completa em todos os locais de disputa. Através de um relatório divulgado para a imprensa, o COI prevê uma Olimpíadas bem sucedida em solo sul-coreano mas que as questões dos ginásios e do legado olímpico precisam ser discutidas. "O uso definitivo do legado para vários locais ainda é excelente. O COI voltou a solicitar que os planos finais sejam apresentados como prioridade", disse o COI através do comunicado.

O temor de se criar elefantes brancos aumentou ainda mais após os Jogos Olímpico do Rio de Janeiro. Ainda hoje a cidade possui ginásios em que não está totalmente definido quem deve gerir o mesmo, além de poucas competições e do aparente abandono da maioria das instalações do Parque Olímpico. O legado do Rio de Janeiro ainda não foi entregue um ano depois dos Jogos. O COI teme um cenário parecido para PyeongChang, apesar de afirmar que todos os legados foram identificados na oferta e que diferentes opções também foram apresentadas ao longo dos últimos sete anos.

Outras questões também assolam o comitê organizador, como a baixa procura por ingressos, tanto no exterior quanto no mercado interno, e a tensão envolvendo a vizinha Coreia do Norte com seus testes de mísseis e armas nucleares cada vez mais frequente. Para resolver a questão dos ingressos algumas medidas já vêm sendo adotadas, como uma promoção de baixo custo para residentes na Coreia do Sul. Sobre a questão da Coreia do Norte, o painel do COI não mencionou o clima de tensão cada vez mais pesado na região, com ameaças de bombas e testes com mísseis. Questionado, o presidente do COI, Thomas Bach minimizou os temores de interrupção.


Recentemente a Coreia do Sul também passou por momento complicados, como a corrupção política no país e que culminou com o impeachment presidencial. Agora os Jogos Olímpicos servirão também para promover o país e levantar a alto-estima da população local. "Queremos fazer destes os melhores Jogos de Inverno da história e mostrar a Coréia ao mundo como líder mundial em esportes e como o novo centro para esportes de inverno na Ásia", disse Lee Hee-Beom, presidente do comitê organizador dos jogos de 2018.

Foto: NordicFocus


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