A reforma da cobertura do Velódromo do Parque Olímpico, danificada por um incêndio causado por um balão no dia 30 de julho, vai custar aos cofres públicos R$ 204.634,42 - a instalação não tem seguro. A dispensa de licitação foi publicada nesta terça-feira pelo Diário Oficial da União, com a contratação emergencial da Updown Equipamentos Para Eventos.
Segundo a Autoridade de Governança do Legado Olímigo (AGLO), pasta do Ministério do Esporte responsável pela administração de quatro arenas do Parque Olímpico e do Complexo de Deodoro, a obra já começou e deve terminar em 10 dias. A parte da pista abaixo do teto que pegou fogo foi coberta com uma lona, mas as chuvas dos últimos dias acabaram molhando outra parte da estrutura que não está coberta.
No fim do ano passado as Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro de Tênis e o Velódromo foram transferidos da Prefeitura do Rio para o Ministério do Esporte sem seguro. A Arena Carioca 3 segue com o Município.
O Velódromo foi atingido por um balão na madrugada de sábado para domingo do dia 30 de julho. Parte da cobertura foi danificada e a fuligem caiu na pista de pinho siberiano, que precisou ser seca e limpa. Por conta do acidente, os treinos e a escolinha que ocupam a instalação três vezes por semana tiveram que ser suspensos. O campeonato brasileiro, marcado para outubro, foi adiado para novembro.
O Velódromo custou R$ 143 milhões, com verba do governo federal e execução da Prefeitura do Rio. Foi a obra de arena olímpica que mais sofreu com atrasos. A construtura Tecnosolo, em recuperação judicial, foi trocada pela Engetécnica faltando dois meses para a Olimpíada. Nos Jogos a pista foi palco de 33 recordes mundiais. Para conservar a pista de pinho siberiano é preciso manter o ar-condicionado ligado 24 horas por dia.
foto: Globoesporte.com
0 Comentários