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Prefeitura do Rio promete reabertura do Parque Radical de Deodoro para 21 de setembro

Houve uma promessa de que o Parque Radical de Deodoro, local que sediou canoagem slalom, ciclismo BMX e Mountain bike nos Jogos Olímpicos da Rio-2016, virasse depois um parque para a população. Fechado desde dezembro de 2016, recebeu a visita, na sexta-feira(18), de vereadores integrantes da Comissão de Esporte e Lazer da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, além da subsecretária de Esportes e Lazer, Patrícia Amorim. E Patrícia fez uma promessa: o parque reabrirá dia 21 de setembro

 "Se estava largado, não está mais. Temos a previsão de abertura para o dia 21 de setembro, Dia da Árvore, primeiro dia da primavera, dia de abrir parque. Existe uma dificuldade financeira enorme, porque esse parque chegou para a Subsecretaria de Esportes sem um real no orçamento, e nem por isso a gente tem que se acomodar. O espírito olímpico diz que a gente tem que superar barreiras, dificuldades, criatividade, e a partir daí a gente conseguiu fazer uma engenharia financeira e vai reabrir o parque em setembro, como o prometido" Disse Patrícia Amorim em entrevista ao 'SporTV'

A subsecretária de Esportes e Lazer disse que há um cuidado especial com o parque entre a utilização como espaço de lazer e de rendimento, visto que o espaço é para a prática de esportes radicais.
"É um parque radical, aqui é uma área de competição de altíssimo rendimento. Não dá para fazer uma escolinha num primeiro momento, senão eles vão despencar dessa rampa, aí é perigoso. Tem que haver uma harmonia entre a utilização de lazer e a utilização de rendimento. É um templo do esporte. Foi onde aconteceu a Rio-2016. Então há cuidado com a deterioração desse equipamento, na manutenção, na boa utilização. Tem que abrir para a população, sim, mas tem que ter cuidado, porque foi um equipamento muito caro."

Patrícia explicou a complexidade dos altos custos do parque. Apesar de garantir que a Prefeitura tem condições de bancá-los sozinha, através de engenharia financeira, projeta uma parceria a três mãos, com a Confederação Brasileira de Canoagem e o Ministério do Esporte: "Hoje custa para a Prefeitura algo em torno de R$ 750 mil por mês, quase quatro Vilas Olímpicas, não é barato. Há o conceito "vamos abrir", isso já está finalizado. Mas a gente continua procurando parcerias. Parceria com a Confederação Brasileira de Canoagem, parceria financeira também, não só na utilização dos campeonatos mundiais que serão realizados aqui, mas o aporte financeiro para que a gente mantenha as escolinhas, mantenha as atividades esportivas, e o Ministério também entende que tem que entrar. Essa parceria deve ser construída a três mãos. Mas, independentemente disso, a Prefeitura, se tiver que arcar sozinha, tem condições. Fizemos essa engenharia financeira, hoje temos condições, e esse parque será reaberto. E não fechará mais."

A ex-atleta olímpica de natação e ex-presidente do Flamengo afirmou também que a Prefeitura do Rio, para superar as dificuldades financeiras, precisou deslocar verba de outros projetos sociais esportivos para a reabertura do parque. Entretanto, salientou que a Prefeitura, aos poucos, terá condições de reativar os outros projetos sociais diminuídos. "Essa foi a dificuldade. Porque com o dinheiro, é fácil. Agora, sem recurso destinado para isso, tivemos que fazer um fechamento de projetos sociais esportivos, e isso é muito sério, porque em locais onde os equipamentos esportivos não chegam, parques, vilas, clubes sociais, onde o equipamento não chega, era importante que os projetos sociais chegassem. Não é uma questão só social, de saúde, é também de segurança.  As crianças e os jovens devem praticar esporte. Aliás, eles foram estimulados com a Rio-2016 a praticar esportes. Então, existe uma cobrança da opinião pública de legado, utilização desses espaços, mas a questão é financeira mesmo. Tira daqui, coloca ali. E aí conseguimos resolver dessa forma. Demoramos um pouco mais para abrir, estamos preparando o parque, ainda falta muita coisa, temos um mês pela frente para deixar em perfeitas condições. Mas ele será reaberto. E os projetos diminuídos voltarão a funcionar também." concluiu


foto: Divulgação

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