Por Juvenal Dias
O campeonato nacional de ginástica artista foi disputado neste fim de semana, dentro das dependências do E. C. Pinheiros e teve seu anfitrião consagrado como tetracampeão seguido da competição no masculino por equipes. O feminino foi vencido pela equipe do CEGIN, do Paraná. O torneio teve as classificatórias no sábado e finais no domingo, compostas pelas quatro equipes que mais somaram pontos no dia anterior.
O campeonato nacional de ginástica artista foi disputado neste fim de semana, dentro das dependências do E. C. Pinheiros e teve seu anfitrião consagrado como tetracampeão seguido da competição no masculino por equipes. O feminino foi vencido pela equipe do CEGIN, do Paraná. O torneio teve as classificatórias no sábado e finais no domingo, compostas pelas quatro equipes que mais somaram pontos no dia anterior.
Entre os homens, a equipe liderada por Arthur Nory
conquistou o quarto título após somar 244.800 pontos nos seis aparelhos. O SERC
Santa Maria, de São Caetano do Sul, que ficou em segundo lugar com 238.750
pontos, teve Arthur Zanetti como principal nome, mas que não competiu em todos
os aparelhos. O ADC São Bernardo completou o pódio, com 237.900 pontos
alcançados e foi capitaneado por Caio Sousa.
Nory não competiu em todos aparelhos mas comemorou o
resultado obtido por seu clube formador: “É uma competição muito importante
para o clube, então fazemos o sacrifício de competir por ele. É uma conquista
muito significativa, é o clube que mais investe nos ginastas, principalmente na
base, eu sou cria do Pinheiros desde os 11 anos, desde quando me conheço como
ginasta foi graças a ele, então é uma oportunidade de dar este retorno,
conquistando mais um título”. O atleta sabia do potencial e responsabilidade da
equipe: “Tínhamos a mentalidade de fazer uma grande competição, assim sendo,
teríamos tudo para ganhar. Treinamos bastante, inclusive de domingo, para poder
estar competindo em alto nível e deu tudo certo”.
Seu treinador, Cristiano Albino, também comentou a
conquista: “Primeiramente gostaria de agradecer a todos que contribuíram para
esse resultado, a toda equipe multidisciplinar, tem que parabenizar essa
molecada, que se dedicou ao máximo. Foi uma competição diferenciada para nós,
já que foram dois dias seguidos, tem que estar tudo muito bem planejado, foi um
trabalho bem árduo, houve seriedade de todos envolvidos”.
Já as mulheres tiveram o CEGIN campeão depois de um
vice-campeonato no ano anterior. As ginastas atingiram 159.650 de pontuação,
com destaque para Thais Fidélis Santos. Em segundo lugar ficou o clube da casa.
O E. C. Pinheiros ficou com 151.050 pontos, superando o C. R. Flamengo, que
terminou em terceiro com a marca de 149.450. A equipe paranaense, composta,
além da Thais, por Fabiane Brito, Carolyne Pedro, Anna Reis, Milene Cruz e
Luiza Domingues desbancaram as anfitriãs e o desfalcado time carioca e voltarão
para casa com mais uma conquista, depois de terem feito em 2013 e 2015.
O primeiro dia de competição foi marcado por muitas quedas e
ausências importantes. Flávia Saraiva, que é um dos principais nomes hoje, não
competiu devido às dores nas costas, foi poupada e será avaliada posteriormente
para saber se integrará a seleção. Ela não pôde contribuir com o clube que
representa, o C. R. Flamengo, que ficou em segundo e teve dentre suas
representantes Jade Barbosa, classificada para a final individual, e Rebeca
Andrade, que só competiu nas paralelas, mas pôde ajudar para que o clube
avançasse para a final no dia seguinte. As demais equipes femininas que
seguiram para próxima fase foram o CEGIN, clube com a maior pontuação do dia, o
Pinheiros e o ADC São Bernardo. Daniele Hypólito, além de ter contribuído com o
clube do Grande ABC, também se classificou no individual, assim como Thais
Santos, Fabiane Brito e Carolyne Pedro (Cegin) e Isabel Barbosa, única
representante do clube da casa na decisão.
Arthur Zanetti sentiu o cotovelo direito e não competiu na
sua especialidade, que são as argolas, portanto não avançou no individual, mas
ajudou seu clube, SERC Santa Maria a se classificar para as finais. Da mesma
forma ocorreu com Arthur Nory, que estava voltado de lesão e não competiu no
mesmo aparelho, porém contribuiu significativamente para o clube anfitrião
ficar com a primeira colocação do sábado. O EC Pinheiros colocou também dois
atletas entre os seis da final individual: Francisco Barreto e Ângelo
Assumpção. Caio Souza não só foi o primeiro no individual, como também
colaborou para que o ADC São Bernardo figurasse entre os quatro melhores
clubes. O outro atleta do clube também avançou foi Jared Azzarine. O Minas
Tênis Clube completou os finalistas e colocou apenas Bernardo Miranda entre os
seis individuais, que também teve Lucas Bitencourt, do SERC Santa Maria.
No domingo, foi possível observar um nível técnico mais
elevado de apresentações nos aparelhos. A competição ficou mais acirrada entre
os clubes e atletas individuais, ainda sim ocorreram falhas, naturais de quem
busca o aperfeiçoamento dos movimentos, saltos, piruetas e resistências. O
público, que lotou as dependências do ginásio nos dois dias, saiu satisfeito
com o que viu assim como o coordenador técnico da Seleção, Marcos Goto, que
declarou ter começado a clarear as ideias para escolher quais atletas
representarão o Brasil no Mundial, que será disputado em Montreal, no Canadá, a
partir de 27 de setembro.
Os clubes campeões repetiram a dose do dia anterior, no qual o Pinheiros venceu no masculino juvenil e o CEGIN faturou no feminino juvenil. Alguns de seus atletas farão parte da seleção que disputará o Sul-Americano, em Mar del Plata, na Argentina, em setembro.
Os clubes campeões repetiram a dose do dia anterior, no qual o Pinheiros venceu no masculino juvenil e o CEGIN faturou no feminino juvenil. Alguns de seus atletas farão parte da seleção que disputará o Sul-Americano, em Mar del Plata, na Argentina, em setembro.
Foto: CBG
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