Mais nova de toda a delegação brasileira na Rio 2016, com 16 anos,
Bruna Takahashi fez a estreia em Jogos Olímpicos na Cidade Maravilhosa. A
jovem, que participou do torneio de equipes femininas, não escondeu a
ansiedade ao pisar na área de jogo pela primeira vez e sentir o apoio da
torcida, que lotou o Pavilhão 3 do RioCentro.
“Eu vi as meninas (Caroline Kumahara e Lin Gui) jogando (no torneio
individual) e vi que tinha muita gente. Quando entrei para jogar, não
consegui me conter e comecei a dar risada. Era muita gente! Torcida
estava muito grande e muito alta. Deu para sentir uma coisa “lá dentro”,
sabe? Sete que tem várias pessoas ao seu lado”, recorda, com carinho.
Ao falar sobre a Rio 2016, Bruna ressalta que os Jogos lhe trouxeram
uma vivência muito importante e se mostra satisfeita com o que
apresentou à mesa:
“Foi uma experiência muito grande, muito boa. Sempre me lembro (da Rio
2016), lembro da Vila, do ginásio... Bate a sensação de estar lá de
novo. É muito bom! Acredito que consegui aproveitar o máximo possível. A
abertura foi muito legal e, mesmo tendo jogado apenas por equipes, acho
que fiz um bom jogo. Acho que foi um torneio excelente para mim”.
No período após a Olimpíada, Bruna acumulou grandes resultados, dentre
eles, o ouro no Sub-21 do Aberto do Brasil e também no Pan-Americano
Juniores, quando bateu a porto-riquenha Adriana Diaz na final.
“Esse ano consegui mudar bastante minha cabeça, a parte psicológica, que é algo que usamos bastante no tênis de mesa”, afirmou.
Bruna atuou no torneio por equipe e encarou a chinesa Xiaoxia Li, que
havia sido medalha de prata no individual. A brasileira teve uma boa
atuação, mas perdeu por 3 sets a 0.
Foto: Divulgação
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