A experiência de ter disputado as duas edições já realizadas do
Campeonato Mundial sub-23 masculino de vôlei faz do levantador Fernando
Cachopa um diferencial para a seleção brasileira. A equipe comandada
pelo técnico Giovane Gávio viaja no próximo dia 10 para tentar o segundo
título para o país entre os dias 18 e 27 deste mês, no Egito.
A primeira medalha de ouro, conquistada em 2013, em Uberlândia (MG),
na edição de estreia da competição, contou com um jovem levantador,
ainda com 17 anos na categoria sub-23, que surgiu como uma aposta do
técnico Rubinho. Campeão, Fernando chegou a Dubai dois anos com uma
bagagem maior e ajudou o Brasil na campanha que terminou com o quinto
lugar.
Desta vez, em sua terceira participação em mundiais, Fernando ainda
não atingiu a idade limite da categoria. E mesmo assim, aos 21 anos,
chega como um dos mais experientes do grupo que faz os últimos 10 dias
de treinamento no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em
Saquarema (RJ), antes da viagem.
“Estamos na fase final de preparação, refinando o jogo, e o grupo
está correspondendo as expectativas traçadas. Agora é muito importante
pegar ainda mais entrosamento, fazer o acerto de bola, todos os ajustes
finais para chegarmos no Mundial já com um padrão de jogo bem definido”,
disse Fernando Cachopa.
Escolhido por Giovane como capitão, o levantador tem consciência da
sua função, mas garante que liderar é papel de todos nesta seleção que
estará na busca por um título mundial.
“Ser capitão dá uma responsabilidade de liderar o grupo, estar sempre
puxando todos para cima, tem que saber como lidar com cada um, mas tudo
isso é um pouco da função de todos. Acredito que tenha sido o escolhido
por ser levantador, estar sempre em contato com todos, por ter alguns
pontos de liderança dentro do grupo, mas todos colaboram muito”, disse
Fernando.
A confiança veio na primeira vez em que os dois trabalham juntos. E o
levantador garante que a relação é a melhor possível. “O Giovane me
passa essa confiança a cada treino, mesmo sendo a primeira vez em que
trabalhamos juntos. É um cara que eu sempre admirei no vôlei, não só
como técnico, mas principalmente como atleta, e estou gostando muito de
trabalhar com ele”, afirmou Fernando Cachopa.
A experiência adquirida na seleção brasileira é apenas um dos ganhos
do jovem levantador que, irá defender o super campeão Sada Cruzeiro pela
quinta temporada consecutiva.
“O aprendizado que tenho com as pessoas lá é incrível. Convivo com
jogadores que já ganharam muitas edições de Superliga, são grandes
campeões, e tento absorver o máximo possível. Quando chego aqui na
seleção, claro, tento passar um pouco para os meus companheiros de
seleção que talvez não tenham a oportunidade de ter essa vivência”,
comentou.
Unindo experiências e forças com todos os companheiros de seleção
brasileira, Fernandinho espera e confia em um grande resultado no Egito.
“A nossa geração sempre teve muito potencial e acredito que com mais
bagagem, um pouco mais de experiência, como estamos agora, tem tudo para
fazer bonito no Mundial”, concluiu Fernando Cachopa.
Foto: FIVB
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