O empresário do velocista Justin Gatlin (USA) criticou o "tratamento
desumano e antidesportivo" ao novo campeão mundial dos 100 metros por
parte da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) e
do seu presidente, Sebastien Coe.
Coe, defensor do banimento do esporte de atletas em casos reincidentes de doping, disse no domingo (6) que o
sucesso de Gatlin, com duas punições resultatantes de exames positivos, que lhe valeram uma
suspensão de quatro anos, "não é o cenário ideal" para o atletismo.
"Estou
indignado. Não apoio o doping, mas Justin Gatlin cumpriu uma pena e
respeita as regras da IAAF. Contar uma história em que ele é o vilão não
é justo. É um tratamento desumano e antideportivo", dise Renaldo
Nehemiah, ex-recordista mundial dos 110 metros com barreiras, para a emissora britânica BBC.
Nehemiah
insistiu que Gatlin "já cumpriu o seu castigo" e que, se a IAAF não
aceita o regresso às pistas do norte-americano, "que mude as regras".
No
sábado (5), 12 anos depois do seu último título mundial dos 100 metros,
Gatlin voltou a conquistar o ouro na distância, ao correr em 9,92
segundos, à frente do compatriota Christian Coleman (9,94) e do
jamaicano Usain Bolt (9,95).
Foto: EPA
Com informações de: Diário Record
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