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Ciclista brasileiro encara pista ‘lendária’ após conquistar resultado inédito em Copa do Mundo de Mountain Bike

Autódromo de Interlagos, Maracanã, estádio de Wembley e tantos outros lugares são famosos e ‘míticos’ por conta de grandes eventos e momentos marcantes no esporte mundial. No mountain bike, Mont-Sainte-Anne (CAN) tem status parecido, e se tornou uma lenda devido ao seu clima imprevisível e alto grau de dificuldade. No domingo (6), ciclistas do mundo inteiro encaram a 25ª e histórica etapa canadense da Copa do Mundo de Mountain Bike.

Entre os competidores, o brasileiro Henrique Avancini busca um grande resultado após conquistar recorde para o País.  No início de julho, Avancini completou a etapa de Andorra da Copa do Mundo entre os 10 melhores atletas, feito inédito ao esporte brasileiro. Representante do País na última edição dos Jogos Olímpicos, o ciclista enaltece a preparação visando à prova e ao clima ‘mítico’ que o local reserva aos competidores.

“Em Andorra, eu cravei esse Top 10, uma prova histórica para o Brasil, com uma performance muito boa. A Copa do Mundo depende muito do dia, de se encaixar bem. Você tem de saber correr, ser eficiente a prova inteira, pois ela é bastante linear e a intensidade é mais alta do que em qualquer outra. Todos estão sempre lutando por posições. Precisa ter uma fluidez, se encaixar no percurso. Esta é a grande chave para fazer uma boa Copa do Mundo”, analisa Henrique, emendando sobre a pista.

“O local é lendário, é mítico. Estou alojado bem próximo à pista, de frente para a montanha. É uma sensação única a que este lugar gera para o mountain bike. É a clássica das clássicas, a mais tradicional. É quase como uma questão de honra vir pra cá e fazer uma boa prova. É uma maneira de você honrar toda a história, não só da Copa do Mundo, mas da modalidade. É um lugar que viu todas as fases do mountain bike internacional”, completa.

A pista de Mont-Sainte-Anne tem características peculiares, como a instabilidade da temperatura e condições climáticas. As subidas têm áreas bastante íngremes, sempre sobre lajes de pedras, terrenos irregulares e variações de velocidade. Estes aspectos incidem sobre escolhas dos equipamentos, principalmente com relação aos pneus, podendo gerar grandes diferenças no ranking final.

Além das imprevisibilidades, a competição conta com disputas acirradas pelas primeiras colocações. Atualmente, o suíço Nino Schurter lidera o campeonato na categoria, seguido por Maxime Marotte (FRA) e Jordan Sarrou (FRA). De olho nos adversários, Avancini fez um balanço da prova.

“O Julien Absalon se encaixa muito bem nesta pista, pelas características dele e histórico. Tem o próprio Nino (Schurter) - não tem situação ruim pra ele. É um lugar muito especial, onde eu já vi atletas andando muito bem e os mesmos andando mal”, avalia.

Foto: Bartek Wolinski/Red Bull 


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