Um nome fez o Pavilhão 3 do RioCentro explodir de alegria: Hugo
Calderano. Há um ano, nos Jogos Olímpicos de 2016, o jovem escrevia o
nome na história do tênis de mesa brasileiro ao chegar às oitavas de
final e igualar a campanha de Hugo Hoyama em Atlanta/1996.
Não à toa, ao falar sobre a Olimpíada, Calderano demonstra uma grande
satisfação e afirma que as recordações são as melhores possíveis. Nos
braços dos brasileiros, o mesatenista deu um enorme salto para se
consolidar como um dos melhores do mundo na atualidade.
“Tenho lembranças muito boas da Rio 2016. Todos os momentos foram
incríveis. Me lembro de entrar para o meu primeiro jogo e sentir a
energia da torcida. Confesso que não esperava tanto entusiasmo! Com
certeza, o carinho e apoio que os torcedores me deram, foi o que fez da
Rio 2016 tão especial”, disse.
O atleta admite que o fato de os Jogos terem sido no Rio de Janeiro,
cidade natal dele, fez com que houvesse um frio a mais na barriga, mas
que foi contornado e canalizado para a mesa.
“Sendo em casa, tinha uma pressão a mais sim, mas eu consegui usá-la ao
meu favor e aproveitar toda a atenção que sempre estava voltada aos
meus jogos”, afirmou.
De lá para cá, Calderano jogou Mundial, Copa do Mundo, Abertos da
Federação Internacional (ITTF), levou ouro nas duplas (ao lado de
Tsuboi), ouro no individual e chegou à 17ª colocação do ranking mundial.
“Desde às Olimpíadas, consegui me estabelecer entre os melhores do
mundo e, sem dúvidas, já estou em um nível mais alto do que no Rio”,
concluiu.
Depois de passar pelo cubano Andy Pereira, o sueco Par Gerall e Tang
Peng, de Hong Kong, Calderano acabou perdendo para o japonês Jun
Mizutani, número 6 do mundo à época, nas oitavas de final.
Foto: Divulgação
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