Guia do Grand Prix de Vôlei 2017 - Parte 1
Começa nesta sexta-feira (7) a 25ª edição do Grand Prix de Vôlei Feminino, competição que tem o Brasil como atual campeão e maior vencedor com 11 conquistas, seguido dos EUA com 6. O Grand Prix será disputado por 32 seleções, divididos em 3 grupos. Neste guia vamos falar do Grupo 1, que conta com as 12 principais equipes.
A fase intercontinental será realizada em 3 fins de semana e terminará no dia 23 de julho, onde cada seleção terá feito 9 partidas. As 5 melhores equipes avançarão para a Fase Final, que será disputada na cidade chinesa de Nanjing, de 2 a 6 de agosto. A China já está garantida na Fase Final.
Neta primeira parte, vamos falar da Bélgica, dos dois maiores vencedores da competição e das atuais campeãs olímpicas.
Bélgica:
Após duas décadas longe do cenário internacional, a Bélgica gradualmente se estabeleceu como uma força novamente. As belgas estrearam no Grand Prix em 2014, onde venceram o Grupo 2, derrotando a Holanda, que deu direito a elas disputarem a Fase Final do Grupo 1, onde terminaram em 6° lugar. No ano seguinte, já Grupo 1, ficaram em 10° lugar. Em 2016, a Bélgica terminou em 11° lugar. O elenco da Bélgica é um dos mais jovens da competição, com média de idade de 22 anos.
Time-base: Ilka Van De Vijver (levantadora), Kaja Grobelna (oposta), Charlotte Leys e Britt Herbots (ponteiras), Laura Heyrman e Freya Aelbrecht (centrais) e Valerie Courtois (líbero). Técnico: Gert Vande Broek
Brasil:
Atual campeã da competição e maior vencedora do Grand Prix com 11 conquistas, a seleção brasileira tentará deixar para trás a enorme decepção que foi a eliminação nas quartas de final dos Jogos Olímpicos em casa contra a China, que viria a ser campeã. O técnico José Roberto Guimarães trará para esta primeira grande competição deste novo ciclo olímpico, uma equipe bastante renovada. A oposta Tandara, a ponteira Natália e a central Adenízia darão o toque de experiência para esta equipe. A levantadora Roberta, a central Carol e as ponteiras Rosamaria e Drussyla são os principais destaques dessa nova geração. Apesar da renovação, a seleção brasileira possui o elenco com média de idade mais alta do Grand Prix, com 26 anos.
Time-base: Roberta (levantadora), Tandara (oposta), Natália e Rosamaria (ponteiras), Adenízia e Carol (centrais) e Suelen (líbero). Técnico: José Roberto Guimarães
China:
Campeã invicta da edição de 2003 do torneio, a China será a anfitriã da Fase Final, que será disputada na cidade de Nanjing, onde as chinesas esperam aproveitar o embalo do título olímpico conquistado no Rio de Janeiro, ano passado. A China teve mudança em seu comando técnico para este novo ciclo olímpico. Assumiu An Jiajie, que era um dos assistentes da técnica Lang Ping nos Jogos Rio 2016. A China é outra equipe que tem um elenco com média de idade de 22 anos, a menor do torneio junto com a Bélgica. Por outro lado, possui um dos elencos mais altos do Grand Prix, com média de altura de 1.87cm.
Time-base: Ding Xia (levantadora), Gong Xiangyu (oposta), Zhu Ting e Liu Xiaotong (ponteiras), Yuan Xinyue e Xu Yunli (centrais) e Lin Li (líbero). Técnico: An Jiajie
Estados Unidos:
OS EUA são os segundos maiores vencedores do Grand Prix, atrás apenas do Brasil, com 6 conquistas, sendo a última delas em 2015, em casa. A equipe do técnico Karch Kilary é outra que vem bastante renovada em relação àquela que foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016, com apenas a oposta Kelly Murphy como remanescente do time titular que esteve no Rio de Janeiro.
Time-base: Carli Lloyd (levantador), Kelly Murphy (oposta), Madison Kingdon e Michelle Bartsch-Hackley (ponteiras), Paige Tapp e Mallory McCage (centrais) e Amanda Benson (líbero). Técnico: Karch Kiraly
Fotos: FIVB
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