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Com nove equipes, Brasil busca manter hegemonia no Mundial de Vôlei de Praia

ampeonato Mundial de vôlei de praia 2017 começa nesta sexta-feira (28.07), na capital austríaca de Viena, com a presença de nove duplas brasileiras em busca de medalhas. O país terá uma mescla de experiência e juventude para manter a hegemonia na competição – são seis títulos entre os homens e outros cinco entre as mulheres desde a criação do torneio pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB), em 1997.

A competição é realizada de dois em dois anos, e pela primeira vez será disputada em Viena. A Áustria já havia recebido um Campeonato Mundial em 2001, mas na cidade de Klagenfurt. Além de ter campeões próprios, o torneio também conta pontos importantes para o ranking geral do Circuito Mundial, que soma o desempenho dos atletas em todas as etapas da temporada e pode ter vencedores distintos.

O Brasil será representado por nove duplas, cinco no naipe feminino e outras quatro no torneio masculino. Ágatha/Duda (PR/SE) estão no grupo C, Elize Maia/Taiana (ES/CE) e Fernanda Berti/Bárbara Seixas (RJ) estão no grupo H e se enfrentam já na estreia. Larissa/Talita (PA/AL) está na chave A, e Maria Elisa/Carol Solberg (PE/RJ) ficam no grupo I.

Além de Ágatha e Bárbara Seixas, que conquistaram o torneio em 2015, jogando juntas, Larissa também já subiu ao lugar mais alto do pódio e é a atleta com mais medalhas. Venceu no Campeonato Mundial de 2011, na Itália, e conquistou duas pratas (2005, na Alemanha, e 2009, na Noruega), além de um bronze (2007, na Suíça), todos ao lado de Juliana.

Taiana e Fernanda Berti possuem uma prata do vice-campeonato na edição passada, enquanto Maria Elisa soma dois bronzes, um ao lado de Talita, em 2009, e outro em 2015, com Juliana. A atual campeã Bárbara também soma um bronze, conquistado em 2013, na Polônia, ao lado de Lili.

No torneio masculino o país terá Alison/Bruno Schmidt (ES/DF) no grupo E, Álvaro/Saymon (PB/MS) na chave A, Evandro/André Stein (RJ/ES) dentro do grupo D, e Pedro Solberg/Guto (RJ) na chave H, sem confronto de brasileiros na primeira fase.

Alison é quem mais possui medalhas. Campeão na edição passada, ao lado de Bruno Schmidt, venceu também em 2011, na Itália, com o campeão olímpico Emanuel, e ficou com a prata em 2009, na Noruega, jogando com Harley Marques.

Álvaro Filho soma uma prata, jogando ao lado do campeão olímpico Ricardo na edição de 2013, na Polônia, quando também foi escolhido melhor jogador da competição. Já Evandro e Pedro Solberg possuem um bronze, conquistado no evento passado, na Holanda.

Larissa e Talita chegam para a competição com uma credencial importante, são as atuais líderes do ranking geral, tendo vencido três torneios na atual temporada e conquistado também uma prata. Larissa comentou as chances da parceria no Mundial.

“Esse é o torneio em que todos os atletas querem estar competindo. Já experimentei a sensação de vencer um Campeonato Mundial uma vez e espero que façamos nosso melhor aqui. Estou confiante de que se fizermos o que sabemos e jogarmos em equipe e com alegria, temos uma boa chance de conseguir uma medalha de ouro”, disse a capixaba.

As 48 equipes de cada gênero são divididas em 12 grupos com quatro. Ao final da fase de grupos, os dois primeiros colocados de cada chave vão à fase eliminatória. Os quatro melhores terceiros colocados também avançam, enquanto os outros oito terceiros de cada grupo jogam entre si para definir as ultimas quatro vagas, e as 32 equipes finais da etapa de mata-mata. Daí por diante o torneio segue em sistema eliminatório direto.


A arena central da etapa, com capacidade para 10 mil pessoas, fica em uma ‘ilha’ no Rio Danúbio, que cruza a capital austríaca. O Campeonato Mundial 2017 contará com duplas de 40 países jogando um total de 216 jogos em nove dias.

Foto: FIVB


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