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Troféu Maria Lenk de Natação 2017 - Dia 4

Nicholas Santos fez o relógio parar. Na final do penúltimo dia de provas do Troféu Maria Lenk de Natação, na noite da sexta-feira (05), no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, aos 37 anos, fez 22s61 e quebrou o recorde sul-americano dos 50m borboleta. A marca não é qualquer uma visto que supera os 22s76 feitos por um campeão mundial da prova, Cesar Cielo, em abril de 2012, também no Parque Aquático Maria Lenk.

- O objetivo principal era esse. Foi mais rápido ainda do que eu pensei. O que tem me motivado bastante é essa busca constante de quebrar meus recordes, meus resultados. Agora o degrau é outro, pensar nesse recorde mundial, 22s43. Quando a gente coloca uma meta, muitas vezes não dá certo, mas é super palpável quando a gente está treinando e vendo os resultados no dia-a-dia. O 22s43 estava bem longe quando eu estava no 22s80. Agora já está bem próximo, mas tem uns ajustes que a gente precisa fazer ainda na prova. Estou com um treinador novo, o Felipe Domingues, que está me ajudando super bem. Essa motivação de quebrar meus recordes é o que me mantém ainda nas piscinas, apesar da minha idade — disse Nicholas.

O segundo da prova foi Henrique Martins, do Minas Tênis, que marcou 23s06, e Cesar Cielo ficou com o bronze, 23s22.

— Estava todo mundo bem,preparado, o resultado mostra isto. Foi uma prova boa. Eu tinha mirado um pouco mais baixo que isso. Acho que o finalzinho pesou um pouco. Não treinei nada de borbo esse ano. Sabia que essa prova não ia valer para o Mundial, então fiz pouquíssimo essa prova. Estou sem ritmo, sem saber direito como nadar. Também é uma verdade que eu não estaria nos 100 por cento da minha forma com dois meses de treino, mas acho que minha prova nos 50m livre vai ser melhor — disse Cesar.

A argentina Andrea Berrino (2m13s11), da Unisanta, ganhou nos 200m costas a sua quinta e no revezamento 4x100m livre, a sexta medalha no Maria Lenk 2017. Assim superou a conterrânea Georgina Bardach, que foi a nadadora estrangeira que mais tinha ganho medalha numa mesma edição de competição no Brasil, com cinco pódios.  A brasileira segunda colocada na prova e consequentemente campeã brasileira foi Fernanda Goeij (2m13s33), do Clube Curitibano. Com apenas 16 anos, ela se emocionou com os resultados e surge como uma promessa para o país, já tendo sido prata também nos 100m costas, outra prova vencida por Berrino. No masculino, Leo de Deus, da Unisanta, venceu, com 1m57s95.

Nos 400m medley tiveram Joanna Maranhão, da Unisanta, e Brandonn Almeida, do Corinthians como destaques. Com 4m38s63 ela venceu a disputa com meia piscina de distância para as demais competidoras e fez o 12º do mundo nesta temporada. Brandonn (4m13s06) também chegou com muita folga, mais de 10 segundos de dianteira, e fez a nona marca do ranking mundial da prova em 2017.

— A gente sempre quer mais. Eu vim de 4m12s em dezembro, então daí a minha sensação de que podia ser melhor, mas a marca foi muito boa. Ela está entre as top 10 do mundo e isso mostra que estou no alto nível — explicou Brandonn.

Manuella Lyrio, do Pinheiros, segue como o principal nome feminino dos 200m livre. Na final desta sexta, ela fez 1m57s34 e se aproximou bastante do próprio recorde brasileiro e sul-americano feito ano passado (1m57s28). Entre os homens, Luiz Atamir Melo, também do Pinheiros, foi o vencedor com 1m48s16.


— Foi o melhor que eu consegui fazer hoje. Fiquei bem satisfeita, bem feliz — disse Lyrio.

Foto: Divulgação




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