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Rudá Franco diz que preparação do pólo aquático para o mundial é uma incógnita e lamenta falta de planejamento para o esporte

Por Regys Silva e Marcos Antônio

Enquanto muitos estavam preocupados com o futuro da natação após os escândalos de desvios de verba na CBDA, que levou a prisão do ex-presidente Coaracy Nunes e mais três diretores, o Atleta do polo aquático Rudá Franco, de 30 anos,  chamou atenção do público geral para o esporte, na apresentação do time de esportes aquáticos do Sesi-SP em abril, ao afirmar que "Se a natação está assim, imagina nós? Não sabemos de nada, nem se vamos para o mundial" 

Algumas semanas depois de sua declaração, Rudá adota um tom um pouco mais otimista com a presença da seleção de pólo aquático no mundial de esportes aquáticos que será em agosto, em Budapeste, mas como será a preparação ainda é um mistério para um dos principais jogadores brasileiros no pólo aquático: "A participação do Brasil no mundial é certa, porém resta saber se realmente haverá verba para treinamentos e se houver, quais serão as condições (para os treinamentos). Isso ainda é uma incógnita." Afirmou Rudá em entrevista exclusiva ao Surto Olímpico

Rudá comentou que a repercussão do escândalo envolvendo a CBDA assustou a todos nos esportes aquáticos e que o pólo tem duas frentes para propor e apresentar soluções ao interventor da CBDA:"uma delas é a Liga PAB que possuía 10 clubes associados no ano de 2016 e esse ano tem tudo pra ter a adesão de todos os clubes do país, e a ABAPA (Associação Brasileira de Atletas de Polo Aquático) que possui atletas representantes de clubes de todo país, algo que nunca aconteceu, e essas duas frentes estão em contato com federações e confederação. "

Além do mundial, Rudá mantém extrema preocupação com o ciclo olímpico de Tóquio 2020 do pólo aquático: "No ultimo ciclo olímpico, se aprendemos algo é que o tempo é precioso. Com a saída de muitos atletas, o trabalho para esse ciclo olímpico deve começar urgente, precisamos fazer um projeto pra 2020 mas também planejar já para 2024. "

Rudá também externa toda sua frustração em ver uma oportunidade de alavancar o esporte, que o Brasil voltou a participar nos Jogos olímpicos depois de trinta de dois anos, ser perdida, pois o projeto da antiga diretoria da CBDA era somente para os Jogos Rio 2016: "É muito frustrante, não aproveitamos a oportunidade de alavancar nosso esporte. O projeto era imediatista como quase todos na Rio 2016 foram. Agora com pouco apoio, esquecidos pela mídia e sem um planejamento, vamos ter que praticamente começar do zero mais uma vez." concluiu



Foto: Cristina Hautz

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