Todos os recordes mundiais de atletismo anteriores a 2005 poderiam ser reescritos sob uma nova proposta "revolucionária" da European Athletics. A credibilidade dos registros foi examinada após o escândalo de doping do esporte.
Paula Radcliffe, da Grã-Bretanha, que enfrenta a perda de seu recorde mundial de maratona em 2003, classificou as propostas de "covardes".
"Estou machucada e sinto que isso prejudica minha reputação e dignidade", disse ela, acrescentando que os órgãos de governo falharam novamente com os atletas limpos.
Svein Arne Hansen, presidente do European Athletics, disse que os recordes mundiais não têm sentido se as pessoas realmente não acreditam neles.
A European Athletics criou uma força-tarefa para analisar a credibilidade dos recordes mundiais em janeiro. Seu conselho de governo já ratificou as propostas apresentadas pelo grupo de trabalho, e quer que o órgão mundial do esporte, a IAAF, adote as mudanças que estabelece.
Foto: Divulgação
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