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Após grandes resultados no ciclo dos Jogos de 2016, Ginástica Artística do Brasil mira o Mundial

Após a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a ginástica artística do Brasil carimbou definitivamente seu nome entre as grandes potências mundiais com a conquista de três medalhas. A prata de Arthur Zanetti nas argolas, a prata de Diego Hypolito e o bronze de Arthur Nory Mariano, ambos no solo, ficarão para sempre na memória, porém, com o início de um novo ciclo, outros objetivos já foram traçados. 

No ciclo anterior foram vários resultados inéditos, como medalhas em Mundiais, Pan-Americanos e a classificação pela primeira vez de uma equipe masculina completa para os Jogos Olímpicos. Hoje, o País soma quatro medalhas olímpicas, mas ainda quer mais. As equipes já começam a se preparar para Tóquio 2020 e os campeonatos internacionais desse ano são um importante passo até chegar ao Japão. 

Os atletas iniciaram os treinos deste ano já de olho nas próximas competições. Eles tiveram um tempo para se recuperarem da rotina pesada de preparação para a Rio 2016, mas já estão prontos para outra. Além das tradicionais etapas de Copa do Mundo durante o ano de 2017, o Brasil tem a disputa do Mundial, a principal meta dos próximos meses. 

No masculino, que nos últimos anos conseguiu juntar um grupo muito forte e chegou à final por equipe em dois Mundiais consecutivos, a ideia é se manter nesse patamar. Campeão mundial e olímpico, Arthur Zanetti já mira o Mundial de Montreal, em outubro. Logo depois dos Jogos do Rio, o atleta passou por uma cirurgia no tendão subescapular do ombro esquerdo e retorna progressivamente aos treinamentos, mas muito animado. 

"Os treinos estão indo bem. Já estou praticamente liberado pelo médico e voltando ao ritmo normal, ainda com algumas limitações nas argolas por conta da cirurgia, mas a cada semana que passa estou melhorando. O objetivo principal é o Mundial. Esse recomeço está sendo bom, de acordo com o que eu tinha planejado. Agora é manter e a cada semana melhorar um pouco para conseguir entrar em forma o mais rápido possível", disse o especialista, que treina no SERC Santa Maria, em São Caetano do Sul (SP). 

O feminino, com atletas jovens que, assim como o masculino, vêm fazendo bonito, também tem grandes expectativas. Lorrane Oliveira é uma das que estão se dedicando ao máximo a esse retorno. Por enquanto, nesse início de temporada, para ela, o mais importante tem sido a recuperação da cirurgia que fez no pé esquerdo por conta de uma fascine plantar. 

"Ainda estou me recuperando da lesão no pé", contou a ginasta. "Meu objetivo para esse ano é voltar às competições, quero estar bem e competindo os quatro aparelhos. Ainda estou me recuperando e quero muito estar bem para participar do Mundial desse ano", contou a atleta, que fez parte da equipe feminina na Rio 2016.

A primeira competição internacional das brasileiras no ano será o Trofeo Citta di Jesolo, na Itália, nos dias 1 e 2 de abril.


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