Na segunda parte do Guia do 25º Campeonato Mundial de Handebol Masculino, que acontecerá na França entre os dias 11 e 29 de janeiro, confira as análises dos países que fazem parte dos Grupos C e D da competição e que prometem jogos emocionantes e belas jogadas nas quadras francesas.
Amanhã, dia 11, a competição tem início com uma única partida entre a dona da casa França e o Brasil às 17:45h, válida pelo Grupo A. Esse confronto é uma reedição das quartas-de-final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, na qual o time francês eliminou os brasileiros por 34 a 27.
Grupo C - Rouen
Alemanha:
Com uma cultura do handebol bastante propagada no país, o time alemão vem embalado após o terceiro lugar nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Com 3 títulos mundiais – sendo o último em casa em 2007 – a Alemanha possui uma equipe jovem e consistente e que deve alcançar bons resultados no Mundial de 2017, com alguns bons jogadores como Uwe Gensheimer e Andreas Wolff.
Croácia:
A Croácia tem conseguido bons desempenhos no handebol masculino desde sua independência em 1992. Presença constante em competições internacionais, com três medalhas olímpicas e cinco em mundiais - incluindo um ouro em 2003 - a equipe que possui o melhor jogador do mundo em 2013, Domagoj Duvnjak, é forte candidata a uma nova medalha no Mundial de França.
Belarus:
Indo para seu quarto Mundial, o time de Belarus, que tem como melhor colocação no evento um 9º lugar em 1995, não possui resultados expressivos e ainda está na tentativa de ganhar o seu lugar no cenário mundial.
Hungria:
A Hungria vem batendo na trave em várias competições internacionais, já sendo cinco vezes quarto lugar em Olimpíadas, com o mais recente caso em 2012, podendo quebrar essa estigma no Mundial francês e conseguir um bom resultado, mesmo não tendo se qualificado para o último Mundial, o de 2015. A única medalha húngara na história do evento foi uma prata em 1986.
Chile:
O time chileno, que nos últimos anos vem se estabelecendo como a terceira potência no continente americano, conseguiu uma importante vitória contra a Argentina no último Campeonato Americano, mas não deve ir muito longe no Mundial.
Arábia Saudita:
A Arábia Saudita vem sendo presença constante nos últimos Mundiais, entretanto jamais conseguiu passar para a fase de "mata-mata", não atingindo resultados expressivos nem mesmo dentro do continente asiático.
O time dinamarquês comemora a grande façanha de terem vencido o fortíssimo time francês na final nos Jogos Olímpicos do Rio e é uma das apostas de medalha no Mundial de 2017
Grupo D - Paris
Catar:
O controverso time do Catar vem recentemente dividindo opiniões por conta do fato de boa parte dos seus jogadores serem naturalizados. Com uma impressionante medalha de prata no último Mundial e ter atingido as quartas-de-final nos Jogos Olímpicos do Rio, a equipe composta por jogadores de vários lugares do mundo pode vir a conquistar um novo bom resultado internacional.
Dinamarca:
A Dinamarca vem embalada pelo título olímpico inédito de 2016 conquistado em cima do time francês e espera repetir o bom desempenho do ano passado no Mundial de 2017. Com quatro medalhas na história do evento, o time dinamarquês, que é composto por feras como Mikkel Hansen, melhor jogador do mundo de 2015, tem qualidade para conquistar um ouro inédito.
Suécia:
A Suécia, que possui quatro medalhas douradas em Mundiais, não sobe ao pódio no evento desde 2001, quando conquistou uma prata. Contudo, o time sueco ficou em segundo lugar nas Olimpíadas de Londres 2012, e com o elenco que é forte, pode ir longe no Mundial de 2017.
Egito:
Campeão africano de 2016, o Egito vem desde 1993 sendo presença constante em Mundiais, com o melhor resultado sendo um quarto lugar em 2001. Em Campeonatos Mundiais Juvenis, o time do norte da África vem conseguindo boas colocações, ficando em quarto lugar nos mundiais de 2009, 2011 e 2015, podendo usar da qualidade desses bons jogadores mais jovens para atingir um bom desempenho em solo francês.
Bahrain:
O Bahrain, que se retirou do último Campeonato Mundial mesmo obtendo classificação, vai participar do evento apenas pela segunda vez. Passar da fase de grupos já seria uma conquista histórica para o time do Golfo Pérsico.
Argentina:
O time argentino vai para o seu 11º Campeonato Mundial consecutivo, conquistando um bom 12º lugar no último evento. Sendo presença nos duas últimas Olimpíadas, a Argentina vem dividindo a hegemonia no continente americano com o Brasil, e neste Mundial de 2017 deve aproveitar os jogadores que ficaram em 4º lugar no Mundial Júnior em 2007 para conquistar bons resultados,
Fotos: IHF/ Getty Images
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