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Guia do Mundial de Handebol Masculino de 2017 - Grupos A e B

O primeiro grande evento dos esportes de verão do ano de 2017 será o 25º Mundial de Handebol Masculino, no qual 24 países irão disputar o título em território francês entre os dias 11 e 29 de janeiro. Em 24 edições do torneio, a França, anfitriã desse ano, é a maior vencedora, com 9 medalhas no total, incluindo 5 de ouro. Suécia e Romênia vêm logo atrás com 4 medalhas douradas cada uma. O Catar é o único pais que não se localiza no território europeu a conquistar uma medalha na história do torneio, levando a prata em casa em 2015.

O Mundial seguirá o seguinte formato: Na primeira fase da competição, as 24 seleções, que foram distribuídas em 4 grupos de 6 seleções cada por sorteio, se enfrentam entre si dentro de seus grupos, com as quatro melhores equipes de cada grupo se classificando para a fase eliminatória da competição, até chegar nos dois países que protagonizarão a final.

As equipes que ficarem em 5º e em 6º na fase de grupos disputarão um torneio de consolação chamado 'President's Cup', que definirá as posições do 17º ao 24º lugar.

Nessa primeira parte da análise do Surto Olímpico sobre o Mundial de Handebol de 2017 entre os homens, confira quais são as seleções que fazem parte dos grupos A (no qual o Brasil se encontra) e B.

Grupo A - Nantes

 França:
A França tem dominado nos últimos anos o handebol masculino, sendo cotado como um dos grandes favoritos para vencer essa edição do Campeonato Mundial. Com o torneio sendo disputado em frente à sua torcida, os franceses esperam repetir o desempenho do último evento, em 2015, na qual se sagraram campeões. Detentor de cinco títulos mundiais, três campeonatos europeus e duas Olimpíadas, o time francês, que possui os jogadores Nikola Karabatić e Thierry Omeyer, já eleitos melhores do mundo, será um misto de jogadores experientes e de mais novos no evento desse ano. 

 Polônia:
O time polonês é o atual medalhista de bronze da competição, além de ter ganhado mais outras três medalhas no histórico do evento, com o melhor resultado sendo uma prata em 2007. Mesmo não tendo conquistado nenhuma medalha em nenhuma edição dos Campeonatos Europeus e ficando de fora das Olimpíadas de 2012, a Polônia ficou em quarto nos Jogos do Rio, se colocando como uma possível candidata ao pódio no Mundial de 2017.

 Rússia:
A Rússia teve sua glória no handebol masculino na década de 1990, com a conquista de dois títulos mundiais e a sua vitoriosa trajetória culminando no título olímpico em 2000. Entretanto, após os Jogos de Sidney, os russos só subiram no pódio novamente nos Jogos Olímpicos de 2004, conquistando o bronze, e desde então não conseguiram medalhar em uma competição a nível internacional. Uma recuperação do país no cenário mundial não é descartada.

 Brasil:
O time brasileiro vem em uma crescente ascensão, principalmente após o melhor resultado do país em jogos olímpicos, no qual obteve vitórias contra times europeus na fase de grupos e conseguiu ir para as quartas-de-final na Rio 2016, sendo eliminado para a França, justamente o adversário da primeira rodada deste Mundial. Estando em um grupo com 4 times europeus, a tarefa de passar da fase de grupos é complicada, porém o Brasil - que tem como melhor resultado em mundiais um 13º lugar em 2013  - possui boas chances.

Jogos do Brasil na fase de grupos: França (11/1), Polônia (14/1); Japão (15/1); Noruega (17/1); Rússia (19/1).

 Japão:
Com o melhor resultado do país sendo um 10º lugar no longínquo Mundial de 1970, o Japão não deve ser uma grande ameaça aos outros times, devendo provavelmente utilizar este Mundial como um treinamento para fazer bonito em casa nas Olimpíadas de 2020.

 Noruega:
O time masculino da Noruega não possui o mesmo histórico vitorioso que o time feminino, não tendo conquistado medalha em Olimpíadas ou Campeonatos Mundiais, e se classificando para o Mundial de França apenas por convite. Contudo, um quarto lugar no Europeu do ano passado empolga o time nórdico em atingir um bom resultado em solo francês.

O vitorioso time francês é o atual campeão da competição, ao ganhar de do Catar na final por 25 a 22, e espera em frente da sua torcida repetir o título mundial


Grupo B - Metz

 Espanha:
A Espanha deve utilizar o recente revés de não ter conseguido uma vaga para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro como força propulsora de um bom desempenho neste Mundial. Com dois títulos mundiais - um em 2005 e o outro em 2013 - a Espanha ficou com o quarto lugar em 2015, se pondo como uma forte candidata a medalha. Os espanhois Raúl Entrerríos e Víctor Tomás são alguns dos destaques do time.

 Eslovênia:
O time da Eslovênia foi um dos responsáveis por eliminar a Espanha dos Jogos do Rio em um Torneio Pré-Olímpico, e com o retrospecto de um 4º lugar em 2013 e um 8º em 2015, os eslovenos podem ir longe no Mundial e conquistar um bom resultado.

 Macedônia:
A Macedônia vai para seu quinto mundial, com o melhor resultado sendo uma 9º posição obtida no último campeonato. O país que surgir da desintegração da extinta Iugoslávia e que ainda não conseguiu uma medalha em Campeonatos Europeus, pode se aproveitar da experiência do treinador croata campeão olímpico em 2004 Lino Cervar, que é membro do staff técnico do time macedônio, e atingir um bom desempenho na França.

 Islândia:
Com uma prata nas Olimpíadas de 2008 e um bronze no Europeu de 2010 como suas duas grandes conquistas internacionais, o time da Islândia não vem conseguindo repetir esse bom desempenho nas últimas competições internacionais. Contudo, a Islândia possui um plantel consistente e que tem boas condições de ir longe no evento francês.

 Tunísia:
Com o handebol alcançando uma boa popularidade em solo tunisiano, o país africano conseguiu um ótimo 4º lugar no Mundial de 2005. Mesmo conquistando posições intermediárias nos últimos eventos internacionais, a equipe vem demostrando garra em seus confrontos, como por exemplo nos Jogos do Rio, na qual perdeu por apenas dois gols para o time francês.

 Angola:
O time angolano se classificou pela sua terceira posição no Campeonato Africano do ano passado. Tendo como melhor posição apenas um 20º lugar em 2005, o país vai para seu terceiro Campeonato Mundial e não deve ser ameaça para as outras equipes.

Foto: IHF


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