Em continuação das análises dos grupos do Campeonato Europeu de Handebol Feminino de 2016, confira as observações do grupo C e do grupo D, que pode ser considerado como o grupo da morte:
Grupo C – Malmö
Dinamarca – A boa
equipe da Dinamarca sofreu um doloroso revés recentemente, não conseguindo o
seu passe para disputar as olimpíadas de 2016 em um torneio qualificatório em
casa. Mas de todo modo, a equipe dinamarquesa, que já conseguiu a proeza de três medalhas de ouro olímpicas consecutivas, é forte e tem capacidade suficiente
para quebrar o jejum de doze anos sem uma medalha em campeonatos europeus.
Hungria – Dona de uma das ligas de handebol feminino mais
fortes do mundo, a Hungria não vem conquistando resultados muito expressivos
nas últimas competições. Contudo, o time húngaro deve impor certa dificuldade
para as outras equipes e uma boa participação ou até mesmo uma medalha não
devem ser descartadas.
Montenegro – A equipe de Montenegro, em sua curta história
como país independente, começou a participar de competições internacionais
apenas no ano de 2006, e seis anos depois da independência o país conquistou
uma medalha de prata nos jogos olímpicos de Londres, além do título europeu de 2012. Boa candidata a medalha.
República Tcheca – Sem ter em seu currículo alguma medalha
em uma competição importante e com o oitavo lugar como sua melhor colocação em
campeonatos europeus, o time tcheco não deve ser uma ameaça as outras equipes.
Grupo D - Helsingborg
Noruega – Detentora de nada mais nada menos do que duas
medalhas de ouro olímpicas e três títulos mundiais, a sempre forte equipe
norueguesa vem como umas das favoritas ao título. Atenção para o confronto
entre Noruega e Rússia já na primeira fase, visto que as russas eliminaram o
time nórdico na semi-final dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, e também na fera Nora Mork, artilheira dos jogos de 2016 com 62 gols.
Rússia – A equipe russa, que nos anos 2000 se mostrou uma
verdadeira potência ao ganhar quatro títulos mundiais, e que nos últimos anos
perdeu um pouco de sua força, parece ter voltado com tudo após o titulo
olímpicos de 2016. Jogadoras como Anna Vyakhireva, que ganhou a
premiação de jogadora mais valiosa no torneio olímpico do Rio, fazem da Rússia
uma forte candidata ao campeonato.
Croácia – A equipe croata tem sido presença constante nos
últimos europeus, entretanto jamais conseguiu chegar as semi-finais. Em um jogo
preparatório, as croatas venceram a boa equipe de Montenegro, podendo se
transformar numa surpresa durante o campeonato.
Romênia – Liderada pela excelente jogadora Cristina Naegu,
algoz da seleção brasileira no mundial de 2015 e que já foi eleita a melhor
jogadora do mundo, a Romênia entra no bolo de seleções que podem voltar para
casa com uma medalha no peito, após a conquista da medalha de bronze no mesmo
mundial.
Foto: IHF
Foto: IHF
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