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Autoridades debatem desenvolvimento do ciclismo brasileiro nos próximos ciclos

O presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), José Luiz Vasconcellos, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, se reuniram em Doha, no Catar, para debater o desenvolvimento do ciclismo brasileiro nos próximos ciclos olímpicos. Os dois estão na cidade para o Mundial de Ciclismo de Estrada e em busca de articulações para trazer a competição para o Brasil.

Vasconcellos intermediou uma reunião entre o ministro e o presidente da União Ciclística Internacional (UCI), Brian Cookson, para tratar do uso do Velódromo Olímpico, construído no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. A ideia é levar para o Brasil provas internacionais e firmar parcerias para garantir o aproveitamento máximo da estrutura. Vasconcellos e Picciani também se encontraram com o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmiro Pereira, para acertar intercâmbios entre os países no ciclismo de estrada.

"É de interesse tanto da UCI como nosso que essa estrutura nova e moderna seja utilizada para desenvolver o ciclismo de pista no Brasil, atuando desde a formação das categorias de base, na detecção de novos talentos, até o alto rendimento", disse Vasconcellos. "Tivemos uma discussão produtiva também para a organização de um calendário, com uma série de atividades que permitam a manutenção e o bom uso das instalações", complementou.

Fundação
O dirigente da UCI propôs a criação de uma fundação que pode ser tripartite, com representantes do governo federal (Ministério do Esporte), da sociedade civil e da própria UCI. Se a pareceria for adiante, o Brasil poderá se tornar o primeiro país da América do Sul a ter um equipamento de ponta destinado à formação de atletas, ao esporte de alto rendimento e ao uso da comunidade, além de sediar eventos internacionais.

Cookson citou como exemplo a fundação criada em Manchester, na Grã-Bretanha. Lá, segundo ele, a parceria tem sido essencial para que o velódromo tenha atividades constantes e bem-sucedidas. "Nossa intenção é garantir provas no velódromo brasileiro, um dos mais modernos do mundo. Além disso, queremos utilizar o equipamento desde a base e permitir que a população tenha acesso a esse patrimônio", afirmou Picciani. "É importante manter o legado das Olimpíadas. Temos total interesse em levar competições internacionais para o Brasil e vamos batalhar para viabilizar essa parceria".

Cookson elogiou o velódromo brasileiro e disse que a UCI está disposta a colaborar. "É um velódromo fantástico. Temos de trabalhar com pessoas que sejam apaixonadas pelo esporte. Se não houver investimentos, o velódromo corre o risco de se transformar num espaço fantasma.

O consultor jurídico do Ministério, Tamoio Marcondes, que participou da reunião com o secretário nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz Fróes da Silva, afirmou que irá trabalhar para viabilizar a formatação da parceria. "Vamos ver a melhor forma, dentro do Código Civil brasileiro, de concretizar essa fundação".

Foto: Ministério do Esporte


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