Ouro nos 400m da classe T20
do atletismo, o brasileiro Daniel Martins não foi o único a fazer
história na prova. A corrida também foi histórica para Cabo Verde, que
viu Gracelino Tavares Barbosa, um de seus dois atletas no Rio,
conquistar o bronze no Estádio Olímpico, primeira medalha do país nos
Jogos Paralímpicos.
Fã de Usain Bolt, Gracelino, de 31 anos, recebeu até uma ligação do presidente de seu país o parabenizando pelo feito histórico.
“Eu achei que era brincadeira, que estavam querendo me pregar uma
peça. É incrível saber que você ganhou a primeira medalha Paralímpica da
história do seu país. Todo atleta sonha em competir com os melhores do
mundo nos Jogos Paralímpicos, mas conquistar uma medalha é
inacreditável. Não imaginei que fosse conseguir, minha meta era chegar à
final”, disse o velocista.
O resultado sem precedentes já transformou Gracelino em uma
referência esportiva em seu país. Apesar de viver e treinar em Portugal,
onde além de treinar trabalha como eletricista, o velocista garante que
irá se dedicar à popularização do esporte em seu país.
“Junto com a medalha vem uma responsabilidade enorme, porque preciso
mostrar a todos que trabalhando duro é possível ganhar medalhas. Vou
continuar treinando, mas quero aumentar a popularidade do paradesporto
em Cabo Verde e na África”, garantiu.
Foto: Getty Images
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