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Presidente do IPC, Philip Craven declara orgulho e faz balanço positivo do Rio 2016

O povo brasileiro abraçou os Jogos Rio 2016 e o movimento paralímpico não hesitou em retribuir o gesto. Neste domingo (18), último dia do evento, o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Sir Philip Craven, fez um balanço positivo da competição, dando destaque para a relação entre os espectadores, que compareceram em peso às arenas, e os atletas.

“O Rio 2016 será lembrado como os Jogos do povo. Foram 12 dias de esportes que trouxeram diferentes gerações para aproveitarem uma experiência única. O Rio 2016 foram os Jogos que mais me deixaram orgulhoso e vão deixar um legado social. Não tenho dúvidas de que vão tornar o Rio de Janeiro e o Brasil mais inclusivos”, destacou Craven, informando que foram vendidos mais de 2,1 milhões de ingressos para o evento, número que fica atrás somente de Londres 2012. “Gostaria de levar o barulho da torcida carioca para todas as arenas do mundo”, brincou o britânico.

O presidente do IPC lamentou a morte do iraniano Bahman Golbarnezhad após acidente no ciclismo de estrada no sábado (17.09), mas fez um balanço positivo do restante da experiência paralímpica no Rio. “Ontem foi provavelmente o pior dia para o movimento paralímpico enquanto fui presidente, mas, de forma geral, os Jogos foram ótimos. Achei que seriam os melhores Jogos em termos de performance dos atletas e eles provaram isso. Estão melhorando a cada edição. O crédito deve ir para os comitês paralímpicos e as federações internacionais”, elogiou Craven.

Segundo Craven, mais de 200 recordes mundiais foram quebrados no Rio de Janeiro e 82 países conquistaram medalhas, sete a mais do que em Londres 2012. O grande destaque individual foi o bielorrusso Ihar Boki, da natação, que conquistou seis medalhas de ouro. Mas quem ganhou um elogio especial foi o futebol de 5 do Brasil, tetracampeão no Rio 2016.

“Vimos gols incríveis. Na primeira partida do Brasil, contra Marrocos, vi os três gols e não acreditei que eles realmente não conseguiam enxergar a bola. Os goleiros, que enxergam, não tiveram a menor chance. Foi inacreditável”, citou Craven.

Foto: CPB


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